Entre o orgulhoso e o eufórico os patriotas ouviram, neste sete de setembro de 2021, o estridente ronco das ruas.
É desnecessário ficar repetindo, como um monótono realejo, ou mesmo enfatizando os acontecimentos desta data histórica para a Nação Verde e Amarela, porque quem viu ou participou terá certamente muito mais a dizer ou algo maior para descrever. Quem não viu, se negou a ver ou a participar nem merece mesmo saber uma só palavra a respeito, porque no íntimo não pertence a esta Pátria, mas à terra vermelha onde nascem os traidores.
Depois de tudo que o povão e seu líder disseram, por uma só boca e pelos quatros cantos deste imenso Brasil, fiquei imaginando, ainda na noite daquele dia memorável, o que iria ouvir por parte dos “Contras” e daqueles que ardem de rancor pela “Nova Ordem Brasileira” e nisto pensando pude intuir, com segurança que pela voz do Calabar viria, da parte dos vendidos, a tentativa do engodo mais vil, da agressão mais perversa e da ameaça mais solerte.
Penso, entretanto, que isto é tudo quanto os poderosos não deveriam fazer, pois o alvo que miram doentiamente, o Presidente eleito, não pode ser abatido, já que a imensa massa popular que o escolheu é seu escudo e sua inexpugnável proteção.
Conquanto seja muito triste e decepcionante para o País, dá gosto de ver como se afundam em seus viscosos e nojentos argumentos alguns togados de pijamas, inclusive o tal conhecido “juiz de m....”, que encontram nas corajosas e justas acusações contra os “Malditos do STF” a prática de crime de responsabilidade, por parte do Presidente da República e de crimes de opinião da parte do povão, somente porque defendem, com ardor, a ordem constituída e a verdadeira democracia.
Ainda que seja doído constatar, é sintomático e muito esclarecedor o facciosismo da imprensa safada e vassala dos Conglomerados das Comunicações, quando um mequetrefe da Goebbells - o mesmo que foi pego pelo Fisco lesando o erário - teve a pachorra de anunciar, em cadeia nacional, que a épica manifestação da nossa gente na última terça feira, não passou da maior agressão à nossa Constituição, por fanáticos insuflados pelo Presidente da República.
Realmente, através de um vídeo que circulou pelo território livre da rede mundial de computadores, eu assisti ao “Moleque Bonner” afirmar exatamente isto, tudo sem conseguir disfarçar sua cara de ódio.
Inobstante, a mais cínica resposta ou a mais ignóbil oposição ficou por conta do pronunciamento do Presidente da Suprema Corte, Ministro Luiz Fux, o tal magistrado que o bandidaço Zé Dirceu acusou de assediá-lo para ser escolhido pela “Anta Guerrilheira”, para vitalício no STF, tendo inclusive para tanto passado o conto do vigário no ex-agente de Cuba, prometendo que o absolveria na Ação Penal nº 470, conhecida como o mensalão do PT, tudo como consta de uma nota do portal UOL, publicada em 09.04.2013.
Este é o mesmo sujeito que logrou, por flagrante nepotismo e nítido tráfico de influência, a nomeação como Desembargadora do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro - pelo hoje presidiário e ex-governador Pezão - de uma filha sua e conhecida advogada inexperiente que não preenchia os requisitos básicos para o exercício do cargo.
Em tom ameaçador e com uma atitude desafiadora de quem vai “pra briga na esquina”, sua Excelência gritou firme no plenário da Corte, sem nem sacudir sua espetaculosa encabeladura, que o povo não ousasse criticar os empoderados “Capas Pretas” da Casa, porque poderiam acabar como os demais presos políticos já encarcerados, para afinal provocar a sociedade dos homens livres e patriotas e, exibindo uma pose de “Poderoso Chefão”, disse mais ou menos assim: se mexerem com um mexerão com todos nós, e todos nós unidos não consentiremos que se feche a Corte Suprema.
O “Kid Perucão” ensandeceu. Quem nas ruas disse que se estava pretendendo fechar o STF? Jamais se falou nisto! Cinicamente não se confunda “Carolina de Sá Leitão", com “Caçarolinha de Assar Leitão”, porque o povo não é idiota, Senhor Ministro! Não há reparo ou crítica alguma à Instituição e sim muitas acusações contra os atuais membros.
O que o povo diz e insiste em dizer é que se quer uma Corte Suprema livre de agentes políticos de duvidosa reputação; igualmente liberta de advogados de bandidos ou financiados por terroristas; também sem a presença de corruptos denunciados na Lava-Jato; tanto quanto de comparsas do “Ogro Condenado” ou de vendilhões da Pátria, e muito mais.
Pelo que se tornou público através das confiabilíssimas redes sociais - não em face da imprensa canalha – é que este verdadeiro movimento revolucionário da “Nova Independência” quer realmente sua Suprema Corte de Justiça de outrora de volta; quer eleições limpas e inquestionáveis sob quaisquer aspectos e o estrito cumprimento do mandamento constitucional.
O povão, tendo desta vez como ponta de lança os bravos heróis das estradas, está exigindo tudo isso com base no inexcedível poder que possui e, para tanto, se e quando for necessário vai trancar o Brasil de Norte ao Sul e de Leste à Oeste, até que a Pátria se livre não do STF, mas daqueles que enlamearam aquele Tribunal. Aliás, não vão se dirigir, pacífica e respeitosamente, somente ao Presidente do STF e aos Presidentes das duas casas do Congresso Nacional, tal como agora levaram, nestes dias, sua determinação, com base nas disposições do Artigo 1º da Constituição Federal ao Presidente do Brasil e também Chefe Supremo das Forças Armadas. De uma forma ou de outra o dono do poder absoluto quer ser atendido. É simples assim.
Não se viu na fala do Senhor Ministro, em qualquer momento, a mais leve autocrítica ou uma simples menção que desse ao País nem mesmo um pequeno indício de que os togados estivessem dispostos a reparar o mal que vêm fazendo ao Brasil. Aqueles meros servidores públicos, que vivem a tripa forra do suor de nossa gente, estão convictos de que podem ultrajar as regras constitucionais; que podem petulantemente interferir no executivo e violentar o arregrado legislativo; que podem proteger corruptos e organizações criminosas instaladas nos morros e nos guetos do País e muito mais.
Podem, também, esbofetear a sociedade libertando um criminoso internacional para colocá-lo novamente no poder e tudo o mais que decorra de seus direitos divinos, como semideuses que são, e que as críticas do povo nas ruas destes muitos Brasis não passam de petulantes tentativas de atingi-los nas alturas.
Essa gente simula uma irrealidade que nem o parvo mais tonto pode engolir e aposta no cinismo cívico dos gabinetes palacianos de Brasília, sem se dar conta de que nada disso lhe acrescenta e que, mais e mais, lhe desgasta junto aos verdadeiros donos do poder que, exausto de tanta afronta, agora se postaram de frente para seus esconderijos e para os seus subterrâneos da máquina governamental e de lá estão mandando o seguinte ultimato: ou vocês capitulam ou o povão fica e não arreda o pé até que seja atendido.
Releve a sinceridade Senhores Ministros dos Tribunais Superiores, mas chegamos a este ponto porque o povo rebelado, depois de tanto padecer, acabou por entender que o inominável desprezo por seus anseios e as aviltantes respostas aos seus mais legítimos apelos, especialmente por parte daqueles que são pagos para defender seus direitos constitucionais, em verdade revelam que o cinismo que marca aquelas posições é o que pavimenta as estradas daqueles que querem o golpear a qualquer custo.
Quebraram as nossas pernas!
O Jornal da Cidade Online está sofrendo ataques escancarados.
“Velhas raposas” da política, através da malfadada CPI, comandada por figuras nefastas como Aziz, Renan e Randolfe quebraram nosso sigilo bancário. Nada irão encontrar.
O TSE, por sua vez, determinou a desmonetização do JCO. Uma decisão sem fundamento, sem qualquer intimação e sem o devido processo legal. Quebraram nossas pernas!
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