Até onde o povo pode "autorizar" o presidente... (veja o vídeo)

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De um tempo pra cá, na direita, em uníssono, ouve-se: "EU AUTORIZO, PRESIDENTE". O "grito de guerra" foi inclusive uma unanimidade no dia 7 de setembro, em todos os movimentos, em todas as cidades.

Foi justamente isso, aliás, que fortaleceu a narrativa de que "Bolsonaro arregou", "deu pra trás". Para a massa, afinal, ele estava autorizado. Deveria bater o pau na mesa, peitar o Congresso, desmantelar o STF...

Só que não vivemos no mundo do "ideal". Aqui, na vida real, as coisas são bem diferentes.

Pra começar, O POVO NÃO MANDA NADA. Não cabe a ele autorizar ou deixar de autorizar coisa alguma. O funcionamento do país é descrito em um "manual de instruções" chamado CONSTITUIÇÃO FEDERAL. É isso, não o povo, que deve ser obedecido.

Basta ver que as "narrativas" de "arrego" vieram dos adversários, explicitamente descontentes com seu posicionamento. A "banda podre" da política estava profundamente ansiosa para que o Presidente ouvisse o "clamor popular" e passasse dos limites.

O Artigo 85 da CF (o citado "manual de instruções") é bastante claro. Qualquer "arroubo autoritário", autorizado ou não pelo povo, seria a "pá de cal"; o motivo suficiente para tirar-lhe do cargo. Ou acham que PT, PSOL, MBL e Nando Moura estão em cólicas porque o 'recuo' foi ruim para o Brasil?

Não se enganem. Os desmandos dos "togados", por mais injustos, absurdos e inconstitucionais que sejam, não justificam que o Presidente também exceda os limites constitucionais. E o motivo é muito simples: O "poder" do STF para ignorar a Constituição vem dos "rabos presos" dos Senadores, atolados até o pescoço em processos parados na Suprema Corte. Bolsonaro jamais receberia a mesma "cortesia" do Congresso.

Manifestações populares, como as de 7 de setembro, são extremamente válidas para mostrar aos políticos (que precisarão de votos no ano que vem) o apoio popular ao presidente. Mas é só isso.

Quanto aos "Supremos Juízes", com cargos vitalícios, indiferentes ao resultado das urnas e com a maioria do Senado Federal "no bolso", não há protesto, manifestação, paralisação ou greve que os atinja. Com eles, só há possibilidade de diálogo baseado em seus próprios interesses.

É horrível. Eu sei. Todos nós queríamos um fim de filme hollywoodiano, onde o "bem venceria o mal", os "vilões" fossem algemados e todo o povo passasse a viver em paz, em um país cheio de justiça e liberdade.

Só que décadas de aparelhamento Estatal não serão resolvidas por milagre, muito menos "no grito". Fazer birra, xingar e espernear, como crianças mimadas, não vai adiantar nada. Se queremos um país diferente, devemos começar por mudar a nossa própria cultura. Entender a política, em sua forma real, é um bom (e necessário) primeiro passo.

"Política é a arte do possível, não do ideal." (BISMARK, Otto Von)

Quebraram as nossas pernas!

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“Velhas raposas” da política, através da malfadada CPI, comandada por figuras nefastas como Aziz, Renan e Randolfe quebraram nosso sigilo bancário. Nada irão encontrar.

O TSE, por sua vez, determinou a desmonetização do JCO. Uma decisão sem fundamento, sem qualquer intimação e sem o devido processo legal. Quebraram nossas pernas!

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Felipe Fiamenghi

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