
STJ se sobressai como maior algoz da Lava Jato
11/07/2016 às 06:51 Ler na área do assinante
Mesmo em pleno domingo, o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Nefi Cordeiro se dispôs a ir trabalhar no sentido de efetuar a revogação da prisão preventiva do lobista Adir Assad, decretada na operação Pripyat, um desdobramento da Lava Jato, que apura crimes de corrupção e lavagem de dinheiro na construção da Usina de Angra 3 pela Eletronuclear.
Por certo, o ‘diligente’ ministro Nefi Cordeiro considerou que soltar Adir Assad era uma medida extremamente urgente, afinal trata-se de um ‘rei’, o rei dos laranjas e dos caixas de campanha, acusado de ter faturado 1 bilhão de reais com corrupção e financiamento clandestino de candidatos.
De qualquer forma, a decisão do STJ, determinou que Assad cumpra medidas restritivas como se afastar das empresas, não exercer atividades profissionais, comparecer quinzenalmente à Justiça e a todos os atos do processo sempre que intimado. Ele também não poderá ter contato com os outros investigados e nem deixar o Brasil.
Esse foi o terceiro mandado de prisão preventiva decretado contra Assad no último um ano e três meses. E pela terceira ele é colocado na rua pelo STJ. Nefi Cordeiro, o autor da proeza foi nomeado ministro em 2014, pela presidente Dilma Rousseff.
da Redação