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Na Venezuela povo terá 12 horas para atravessar fronteira e comprar comida
10/07/2016 às 08:24 Ler na área do assinante
A fronteira entre a Colômbia e a Venezuela, fechada em 2015 pelo presidente Nicolas Maduro, será aberta por um período de 12 horas neste domingo (10), para que os venezuelanos possam atravessá-la para comprar comida.
A situação no país é dramática, com escassez de gêneros alimentícios básicos.
José Vielma Mora, governador do estado do Táchira na Venezuela, onde a fronteira será aberta, aliado de Maduro, garantiu que o objetivo do governo é brevemente abrir definitivamente.
Na semana passada, os ministros da Defesa da Colômbia, Luis Carlos Villegas, e da Venezuela, Vladimir Padrino, retomaram as conversas sobre a segurança na área limítrofe, com a possibilidade de restabelecer a passagem.
A Venezuela está mergulhada em profunda e perigosa crise econômica, política e social. É o resultado do populismo irresponsável de Hugo Chàvez, de socialismo do século 21. Tem a maior inflação do mundo, passou de 100% ao ano e, além da comida, falta remédio, equipamentos e até papel higiênico.
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Situação de um supermercado na Venezuela
Encontrar um simples paracetamol é luxo. Medicamentos para convulsão, circulação do sangue, tratamentos de câncer, reagentes e contrastes para exames médicos estão em falta.
O cidadão comum tem dificuldade para comprar sabão, shampoo, desodorante, absorvente, preservativo e fralda descartável. Autopeças e pneus, nem pensar. Se queimar a lâmpada, fica sem, porque não tem.
Sem contar que energia elétrica também está em falta. Apagões viraram rotina.
Uma situação lamentável que até a bem pouco tempo era apoiada oficialmente pelo Brasil.
da Redação