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Medo, advogado e família impedem candidatura de Puccinelli
09/07/2016 às 10:26 Ler na área do assinante
O ex-governador André Puccinelli teria sido aconselhado por seu advogado a não disputar o próximo pleito eleitoral à prefeitura de Campo Grande (MS). A família também desaprova.
O entendimento é de que tal exposição, numa eleição majoritária extremamente difícil, pode abreviar o caminho de Puccinelli rumo ao xilindró.
As investigações da Operação Lama Asfáltica envolvem o ex-governador na prática de inúmeros crimes. É evidente que numa campanha eleitoral, tais fatos virão à tona com muito mais força, tanto no horário político, como nos eventuais debates entre candidatos.
Naturalmente, após a eleição, independente do resultado, André fatalmente ficaria na mira, tanto da Polícia Federal, como do Gaeco.
Assim, o conselho que recebeu é de que fique quieto, não se exponha, pois após três prisões preventivas de seu braço direito, o ex-deputado federal Edson Giroto e de seu braço financeiro, o empresário João Amorim, as investigações estão muito próximas de Puccinelli.
E como o italiano sabe muito bem o tamanho imenso de seu rabo, é provável que ouça os conselhos do advogado e atenda o clamor da família, que não suporta mais ouvir falar em ‘polícia federal’.
Lívia Martins
liviamartins.jornaldacidade@gmail.com