Paulo Ferreira, o terceiro tesoureiro do PT preso por corrupção, inovou, deu uma de bicheiro carioca e virou tema de escola de samba em Porto Alegre.
É definitivamente o cúmulo da desfaçatez.
O dinheiro público oriundo da propina do petrolão financiando uma escola de samba para reverenciar um ‘picareta’.
‘Uma declaração de amor em verde e rosa: Paulo Ferreira, o homem do carnaval’, eram os dizeres estampados nas camisetas dos membros da Academia de Samba Praiana.
Aliás, a escola, em 2016, em pleno curso da operação Lava Jato, homenageou o bonachão.
A verdade é que a cada passo da Lava Jato, a impressão que fica é de que os escândalos nunca vão cessar.
A cada dia uma novidade...
Os malandros creem piamente na impunidade.
Alguns, caso de José Dirceu, por exemplo, mesmo após amargarem punição e xilindró, continuam a delinquir.
Só tem um jeito, gaiola para todos.
Edmundo Zanatta
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