
Cardozo tenta de novo conturbar processo de impeachment, mas é barrado por Lewandowski
05/07/2016 às 04:51 Ler na área do assinante
A tese de José Eduardo Cardozo é um verdadeiro ‘samba do crioulo doido’, totalmente sem pé, nem cabeça.
Nesta segunda-feira (4) pela segunda vez ele tentou incluir as gravações e a delação de Sérgio Machado como prova no processo de impeachment.
Novamente, teve negada sua pretensão pelo ministro Ricardo Lawandowski, presidente do processo de impeachment.
O objetivo de Cardozo era utilizar as gravações e a delação, que implicou mais de 20 políticos, especialmente integrantes da cúpula do PMDB, de que houve a intenção visível de retirar a presidente Dilma do cargo para barrar as investigações da Operação Lava Jato.
Ora, que absurdo! Dilma sempre foi crítica à atuação da Lava Jato, chegou ao disparate de monitorar o juiz Sérgio Moro (veja aqui).
Uma tese esdruxula, sem cabimento, principalmente valendo-se do fato de que foi a própria defesa que sempre sustentou que nenhuma matéria estranha à denúncia pudesse ser contemplada nos debates parlamentares travados em torno do pedido de impeachment.
E tal fato não passou despercebido pelo ministro, que sustentou: ‘graças à competente atuação da defesa, no tocante à delimitação do objeto da denúncia, a comissão especial viu-se compelida a concentrar os seus debates exclusivamente nos decretos tidos como contrário à lei orçamentária e às denominadas pedaladas ficais, razão pela qual não se afigura possível seja agora o processo contaminado com questões estranhas a tais matérias, como se pretende no presente recurso’.
Não deu outra, nova derrota para a vasta coleção de José Eduardo Cardozo.
da Redação