Vereadores, patéticos, buscam socorro com quem conhece os crimes por eles cometidos
03/07/2016 às 20:40 Ler na área do assinanteA reunião havida entre um grupo de vereadores de Campo Grande, denunciados pela Operação Coffee Break, justamente com o autor da denúncia, o Procurador-Geral de Justiça Paulo Passos, foi dramática.
Passos, mais do que ninguém, conhece os atos ilícitos praticados pelos vereadores com o objetivo de cassar o mandato do prefeito de Campo Grande, para em seu lugar colocar o vice, devidamente cooptado com o objetivo de reinstalar a bandalheira na cidade e fatiar a administração municipal, para que todos pudessem igualitariamente chafurdarem-se com as benesses proporcionadas pela dilapidação dos cofres públicos.
A orgia, da qual também participaram o ex-governador André Puccinelli e a família Trad, perdurou durante um ano e cinco meses.
O infame Gilmar Olarte, igualmente denunciado na ‘Coffee Break’, que ‘administrou’ a desordem em conjunto com os vereadores, transformou a cidade num verdadeiro caos, tendo sido obrigado a deixar o Paço pela porta dos fundos, com a polícia em seu encalço.
A baderna cessou e o dinheiro fácil acabou.
Hoje, com as finanças em ordem, quando o prefeito inaugura obras e caminha para ajeitar definitivamente a cidade, os pulhas tentam um novo golpe.
Bateram na porta errada. Foram choramingar com o Procurador-Geral de Justiça, aquele que os denunciou por corrupção.
Paulo Passos, certamente, deve estar gargalhando da imbecilidade dos mequetrefes edis.
Lívia Martins
liviamartins.jornaldacidade@gmail.com