O país não pode regredir mais do que retrocedeu com a administração calamitosa de Dilma Rousseff.
Dilma, na verdade, não se locupletou, mas sabia do que acontecia no país e, como presidente do Conselho Administrativo da Petrobras, fez vistas grossas à maracutaia montada na estatal.
Dilma se faz de inocente: recebeu dinheiro ilícito para a sua campanha política, utilizou o Bolsa-Família, no Norte e Nordeste, para abiscoitar votos à sua reeleição, praticou sim pedalada fiscal, atestada por técnicos do TCU, editou decretos de créditos suplementares sem aval do Congresso Nacional, embora neguem o advogado Eduardo Cardozo, os parlamentares petistas e da base de apoio, assim como todas as suas testemunhas de defesa, como era esperado.
O Brasil arruinado por Dilma está aqui presente: recessão econômica, mais de 12 milhões de desempregados endividados, fechamentos de empresas diariamente, retorno da inflação à casa dos dois dígitos, descrédito junto à comunidade financeira internacional, o tripé Educação, Saúde e Segurança lastimável, enfim, é o Brasil beirando a bancarrota.
Todo esse contorcionismo montado pelo PT e partidos da base de apoio para impedir o impeachment de Dilma, sob a falsa alegação de golpe – contrariando o entendimento do STF - não pode sobrepor o interesse da maioria do povo brasileiro, que deseja ver o país governado por gente competente e não manobrado paralelamente pelo indecoroso LULA DA SILVA.
O governo interino, em que pese as críticas recebidas, já fez mais em pouco tempo do que Dilma. Tem diálogo com o Congresso e com a nação, já exonerou todos os ministros suspeitos, enquanto na época de Dilma isso demorava.
Ora, depois de todas as mudanças positivas na estrutura governamental, com reflexos no Erário, não pode a presidente afastada voltar para desarrumar tudo e afundar mais o Brasil.
Acredito na seriedade daqueles senadores que preliminarmente decidiram pelo afastamento da presidente da República. E assim o país espera que os parlamentares confirmem o posicionamento pelo impeachment de Dilma Rousseff, para o bem do Brasil.
Júlio César Cardoso