Foto: Pixabay
Está ficando cada vez mais claro que corda está por um fio. Antes os recados eram muito subjetivos e sujeitos a interpretações diversas. Agora não. Agora as falas são em discursos diretos, sem rodeios.
A ruptura anunciada praticamente ocorreu. O STF tanto forçou a barra que conseguiu não só romper com o Executivo como romper com toda a população brasileira. Os ministros perderam as medidas e os freios ao se colocarem como reis ou autocratas e absolutistas.
Para mandar na lata que o antídoto contra as ações inconstitucionais e os abusos cometidos pelos ministros do Supremo está fora das quatro linhas, um presidente precisa estar muito bem escorado e muito bem amparado, inclusive com a plena certeza de que num estalar de dedos o jogo pode virar sem que precise se preocupar com retaliações.
Se provocando o caos o STF pretende que o presidente reaja, para então assim derrubá-lo, eles estão quase conseguindo essa reação. Só que os 10 ministros ali aboletados se enganam quanto ao resultado. As forças públicas são feitas por homens do povo que estão ao lado do Presidente. Pelo menos a grande maioria. Se houver ranger de dentes, não será no Planalto.
Lembrando que a provocação de instabilidade pode causar um caos social de consequências incalculáveis, e nesse caso as forças armadas serão obrigadas a intervir. Se houver qualquer intervenção nesse sentido, ela vai ser mais ampla do que se imagina e o STF, transformado em diretório de partido de esquerda, poderá sentir o peso da mão amiga e a força do braço forte.
Eu acho que quem se propõe a mexer em casa de marimbondo, tem que saber a que tipo de ferroada está sujeito. Do contrário, ou o sujeito é um tolo ou é doido
Querem nos calar!
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Marcelo Rates Quaranta
Articulista
