Liberdade inegociável: O povo não sofrerá calado! (veja o vídeo)
04/08/2021 às 10:05 Ler na área do assinanteMeu preclaro amigo ouvinte, Advirto, tenha parcimônia e prudência, pra entender todo o contexto do que aqui será dito, tenha um pouco de paciência e ouça até o final!
Este momento de tribulação pelo qual o Brasil está passando, pode mesmo ser chamado de mera tribulação? Insistem em falar em polarização e dizer, como sempre, que são os outros que causam a inquietação.
Toda tática invasiva, basta ver na história da humanidade, sempre é usado como estratégia para a fuga de um verdadeiro debate, afirmar que se trata da defesa de um bem maior, inclusive a defesa da justiça e da liberdade.
Pode parecer mera falácia inserida na minha costumeira prosódia, no entanto eu tenho um grande apreço e respeito por história e costumo rememorar alguns fatos que estão registrados na memória, pontos nevrálgicos da civilização humana, que em muito, certas vezes, se assemelha a uma narrativa de terror insana, como a anexação da Áustria pela Alemanha.
Era sabido que se tratava de Hitler, que se tratava de um estado nazista, ainda assim os países baixos além da Áustria, pareciam fingir que nada errado estava acontecendo. Um estado de torpor e medo que um embate direto causava, parece ter feito que acreditassem e até mesmo negociassem, acreditando na palavra de um ditador!
É preciso lembrar que o poder na Alemanha, eis aqui o drama que pôs o mundo em um combate, foi tomado por meio de eleição, onde não houve nenhum debate, teve incêndio no Reichstag e o convencimento da população que seria o melhor caminho, em nome da liberdade e de sua própria segurança.
Um acordo foi firmado, pois o homúnculo tiranete garantia, que a anexação era para o bem dos austríacos, povo que viveria, seguro em tempos de paz, prometeu a eles um plebiscito, decidiriam seu destino ao final, ainda que se soubesse que era a voz do algoz que representava a essência do mal.
Quando veio a tal eleição, o governo conclamou toda a população, o que estava no pleito era sua livre escolha, pertencer à Alemanha ou manter-se um país independente, muito se parecia com a escolha de Sofia, seria feita diante de um estado inclemente, que já em 1938 demonstrava todo seu poder bélico e o mundo ouvia estarrecido seu discurso colérico, no entanto, ainda assim se fingia, que nada de mais e de mal na Áustria acontecia.
O resultado não poderia ser outro, acreditar que existiria qualquer bonomia no ato de um governo invasor, que acusava o invadido de viver em estado de anomia, nas palavras de seu novo ditador, o império alemão traria prosperidade, riqueza, além de justiça e muita liberdade, claro, desde que fizessem o que ele ordenasse, inclusive a segregação do povo judeu, de quem expropriou muito mais que a liberdade!
A contagem dos votos, por óbvio não foi pública, afinal já dizia Stalin, “quem vota e como vota, nada vale; quem conta os votos é que importa realmente.”
Essa frase retumbaria pela eternidade, marcou, como eu já disse, para o povo austríaco o fim da liberdade, 99,75% dos votos, diziam eles após contagem, aceitavam a anexação. Vou repetir para restar claro, 99,75% dos votos aceitaram a anexação.
Ainda que seja compreensível que por segurança negligenciassem parte da liberdade, esse percentual nunca seria crível, é praticamente a unanimidade aprovando ao invasor, e assim sepultando sua segurança e também a sua liberdade!
Espero que todos possam perceber, a imagem simples que estou tentando lhe contar, a história nos mostra e nos faz entender, que pra ter liberdade é preciso, sempre, vigiar!
Em nome da paz, da justiça e da liberdade, sempre algo intangível, invisível, muitas vezes incompreensível, também chamado de um bem maior, nasceria uma nova Áustria próspera e pacifista, e isto dito e pregado por um governo nazista, como se fosse possível essa afirmação numa mesma sentença, contrariando a compreensão, a sintaxe e qualquer reflexão, era o poder e a força impondo sua presença, aniquilando a vontade de todo um povo e também sua crença.
Isto ocorre em um piscar de olhos, basta estar distraído ou acreditar que jamais aconteça!
Se você meu amigo, minha amiga, ainda não entendeu o que está acontecendo, é melhor que eu já vá lhe dizendo, antes que nada mais possa ser dito e em alguns casos sequer pensado, pois se houve pessoas que serviram de carrascos voluntários durante a pandemia, imagine o que pode acontecer se for um estado de completa hegemonia, de um governo que impede voto auditável, coloca no governo um corrupto ressentido, que se diz a vítima e o perseguido e que voltará justamente para implantar a paz e a verdadeira justiça?!
Ainda que pra muitos a escolha possa parecer óbvia, não se pode subestimar os que acreditam, mais até do que muitos ressentidos, são os que creem que a liberdade é aquela que é determinada, pelo bem de todos como sempre é explicada, você só fará o permitido. Há uma classe de pessoas que aceita qualquer coisa que seja, no lugar dele, decidido.
Seguindo a permissão dos governantes, a classe intelectual e inteligente que escreve faceira e contente, as novas leis que determinem o que será a verdadeira liberdade, aquela que definitivamente, segundo eles, porá todo o povo em exata igualdade, erradicará a fome e a miséria, não haverá ninguém mais que será diferente, e como em um conto de fadas, toda gente viverá feliz e contente, como na Venezuela e em Cuba!
Entretanto, nunca se esqueça, pra eles as benesses do capitalismo, viverão do poder como verdadeiros nababos, enquanto a população será entregue à sua própria sorte, algumas vezes à mingua e à morte, sobrevivendo na escassez do socialismo.
Liberdade é inegociável, uma verdade irrefutável, que não é imposta por lei ou explicada por alguém, muito menos quem insista que você não precise e não possa desfrutar dela completamente.
A liberdade tem outra exigência que ninguém pode dizer como é, muito menos criar resistência, porque é parte inerente e complementa, a liberdade depende da transparência, você tem que ver e entender por si mesmo, não é preciso explicação, muito menos interferência.
A todo o custo deve ser evitado, principalmente quando há alguém que garanta e diga que é representante do iluminismo da inteligência, que repita insistentemente que garante a segurança da eleição, como a história já demonstrou, isto não é sonho, mas, facilmente, poderá ser um pesadelo, e fazer da nossa vida, um verdadeiro suplício, um interminável tormento.
Ao menos, pra nós, diferentemente de Cuba e Venezuela, ainda é possível evitar, que o golpe armado funcione, pra isso você precisa cobrar, fale firme com seu parlamentar pra que vote a favor do voto impresso, auditável e com contagem pública dos votos!
Confira:
Querem nos calar!
O Jornal da Cidade Online está sofrendo ataques escancarados das “velhas raposas” da política, através da malfadada CPI, comandada por figuras nefastas como Aziz, Renan e Randolfe.
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Cláudio Luis Caivano
Advogado.