Na igrejinha do ministro Barroso, eu sou Tomé

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Sabem por que não confio nas atuais urnas eletrônicas?

- Porque o TSE confia
- Porque o STF confia
- Porque a OAB confia
- Porque a CUT confia
- Porque os grandes grupos de comunicação do país confiam
- Porque os partidos de esquerda confiam
- Porque os cidadãos que nelas confiam, confiam no TSE, no STF, na OAB, na CUT, nos grandes grupos de comunicação e... votam nos partidos de esquerda.

Essas são as razões principais da minha suspeição que tem, também, evidências de outra ordem, a saber:

- Elas exigem um ato de fé religiosa, segundo um "catecismo" tecnológico que afasta a apuração dos olhos do eleitor;
- Elas são o inverso do que deveria ser um ato de apuração de votos, amplamente público e fiscalizado pelos partidos e candidatos;
- Nenhuma democracia de respeito as utiliza em eleições presidenciais.

Ao encerrar uma apuração, contados os votos, feitas as “auditorias” do ministro Barroso, ele deveria anunciar os resultados proclamando:

"Bem-aventurados os que não viram e creem!"

Nessa igrejinha do ministro Barroso, eu sou Tomé.

Foto de Percival Puggina

Percival Puggina

Membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.

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