Urnas inauditáveis: O dia em que o errado deu certo...

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Estávamos em 2014 e a percepção era a de que não importa quem vencesse as eleições para a presidência, o estado de corrupção e aparelhamento do poder no Brasil permaneceria intocado. Mas algo mudou...surgiu o embrião de uma resistência inesperada.

Se você acredita em destino: dá para dizer que o Brasil estava fadado a dar uma grande virada Histórica e essa virada começou no dia em que Dilma “ganhou” (?) as eleições contra Aécio Neves, interrompendo a permanência do “Tucanato” no chamado “Teatro das Tesouras” que promovera o revezamento “amistoso” entre os Petistas e os Tucanos, cuja estratégia era a de manter a esquerda no poder “ad infinitum”.

Ou alguém faltou na REUNIÃO ou o Aécio e o grupo que o apoiava resolveu mudar as regras do jogo (que talvez, de certa forma, já houvera sido quebrada na primeira eleição de Dilma): e o que se viu foi um “debate acalorado”, que contou com a contestação das eleições de 2014 e que em 2015 chegou à conclusão de que o sistema eleitoral Brasileiro seria INAUDITÁVEL e, portanto, impossível provar que houvera sido fraudado, mesmo com fortes evidências de fraudes.

Talvez nunca venhamos a saber ao certo se faria parte do “teatro” ou se seria uma espécie de rebelião “desautorizada” ou “autorizada”, mas real.

O resto dessa história vocês sabem:

Criou-se um BLOCO de resistência contra a Dilma que teve seu trabalho facilitado pela INCOMPETENCIA DE GESTÃO (algo que quase quebrou o Brasil: o que “mataria a galinha dos ovos”...) e pelos crimes de responsabilidade cometidos diante da legislação inerentes às atribuições da Presidência, o que chamamos de “pedaladas fiscais”, uma forma de tentar burlar a “regra de ouro” (teto dos gastos) do orçamento da união.

Promoveu-se um processo de afastamento que teve como principal personagem a figura do então presidente da câmara, deputado Eduardo Cunha (o “malvado favorito”, no jargão popular...que hoje se articula para voltar).

Corroborou-se com o processo anticorrupção implementado no país pela operação “lava-jato” onde a polícia federal e a atuação de Sergio Moro foram fundamentais para uma importante mudança de rumos na política nacional e no crime organizado, que foi enfraquecido de forma surpreendente e inesperada.

Nesse último quesito, a luta anticorrupção, o que se tinha na verdade era um “foco de resistência” que ganhou muita força com a população apoiando a “força tarefa” de forma crescente (o que também elegeria Bolsonaro), antes que o “império” se articulasse e agisse fortemente para contra-atacar...e contra-atacou, como também sabemos (mesmo que essa chama se mantenha acesa, ao contrário do que aconteceu na Itália (na operação “mãos limpas”) onde a população desistiu.

A QUESTÃO DAS URNAS INAUDITÁVEIS

Não é segredo para ninguém que o tipo de urnas eletrônicas utilizadas no Brasil não são mesmo confiáveis e tem como agravante o fato de que são “inauditáveis”, como já foi amplamente discutido. Farto material sobre esse tema já foi apresentado com destaque para o que foi produzido pelo “especialista” Diego Aranha, que estudou e testou o sistema utilizado no país, chegando à conclusão de que há várias falhas na segurança que podem mudar os rsultados: basta “dar um Google” e localizar esse material (se não foi apagado pela Big Tech).

Quando se questiona a insegurança e a inauditabilidade dos votos com as urnas atuais (urnas que como sabemos foram descartadas por quase todos os países ao redor do mundo por questões de segurança) a questão vai muito além da eleição para a Presidência. Estamos falando das eleições no geral: PARLAMENTO, ESTADOS e MUNICÍPIOS: Alguém tem dúvidas sobre o grau de APARELHAMENTO que um processo fraudulento nas votações pode promover no BRASIL como um todo?

Esse aparelhamento já existe, é visível e fica claro e evidente com o percentual de parlamentares implicados em processos de corrupção e outros crimes (daria para escrever um longo artigo sobre esse tema e suas implicações, além de “modus Operandi” utilizado para tal aparelhamento).

Também não é segredo para ninguém que os PROCESSOS DE FRAUDES eleitorais promovidos por interesses OLIGARQUICOS são abundantes na história de nossa República. A Fraude eleitoral DIGITAL somente torna mais rápido, fácil e barato levar a cabo uma ação criminosa de intervir nos processos eleitorais e mudar os resultados das votações, determinando as configurações do PODER NO PAÍS.

O fato é que se isso poderia ser feito através de uma INVASÃO durante o processo de totalização ou mesmo pela manipulação INTERNA alterando os SISTEMAS (a programação/códigos fontes) não é mesmo a questão em discussão aqui, já que o que importa é a lisura e a verdade produzidas pelo voto popular, pois afinal, qualquer coisa diferente disso não representa a DEMOCRACIA e sim, uma DITADURA TOTALITÁRIA de interesses criminosos que buscam comandar as instituições.

Logo, é no mínimo estranho a ACALORADA DEFESA daqueles que são contra a que seja incorporado às urnas mais uma camada de segurança que permita uma eventual auditoria, caso seja necessária. E considerando os integrantes desse grupo a POSSIBILIDADE DE FRAUDE das próximas eleições não deixa qualquer sombra de dúvida.

A POTENCIAL FRAUDE E O ERRADO QUE DEU CERTO

A história nos conta com riqueza de detalhes os fluxos que vão mudando a realidade da nossa sociedade. Foi assim que o processo que elegeu Dilma e não Aécio, representou uma ruptura que por uma conjunção de fatores levou ao impedimento da Dilma e à eleição do mais improvável candidato em 2018 (e até o fracasso na tentativa de assassinato, parece algo sincrônico) para surpresa de 100% do establishment.

E a força desse movimento (mesmo com as fraudes criminosas das pesquisas) não deixa sombra de dúvidas de que a sociedade acordou daquele pesadelo que vivemos desde a PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA, promovida pelos ORLIGÓPÓLIOS que mantem o poder até hoje “gerenciando” as Constituições, algo presente também na de 1988.

Mas o APARATO CONTRA A DEMOCRACIA empenhado em recuperar o terreno perdido torna este momento de vital importância para nosso destino: é improvável que o DESCUIDO que permitiu a eleição de um ANTAGONISTA em 2018 venha a se repetir com facilidade em 2022. E, nesse aspecto, a PRINCIPAL ESPERANÇA do BRASIL é mesmo a FORÇA POPULAR de uma população que despertou e se engajou na luta por um Brasil livre e dono do seu destino.

OS BRASILEIROS NÃO VÃO SE DEIXAR DOMINAR... E AS RUAS VÃO DIZER ISSO!

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JMC Sanchez

Articulista, palestrante, fotografo e empresário.

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