Os ladrões querem voltar: a CPI da Esquizofrenia

Ler na área do assinante

Mais uma vergonha. Na quinta-feira (15). O “convidado” da CPI de Renan, Aziz e Randolfe, que confessou perante o Brasil, ao vivo, ter fraudado o Auxílio Emergencial, logo após voltar de uma “saidinha ao banheiro”, quando, logo antes, ter dito ser vítima do uso indevido de seus dados, inquirido pelo Senador Marcos Rogério, que tem sido o maior destaque positivo desta arapuca política ao pior estilo “BBB” para afetar a popularidade do Presidente Bolsonaro.

E isso tudo na qualidade de… “testemunha”!

É essa mais uma “carta do baralho” para tentar incriminar o presidente.

Levado preso por algumas horas para alimentar o “Breaking News” da CNN e também da moribunda GloboNews, o ex-diretor do Ministério, servidor concursado, teria mentido à mesma CPI (crime de perjúrio) porque sua versão não bateu com a do funcionário freelancer deste senhor Cristiano, o suposto gerente da Davati no Brasil, o PM Dominghetti, intermediários de uma fantasiosa história de 400 milhões de doses de vacina que seriam vendidas e que nunca foram compradas.

No mínimo mais uma vergonha e um contrassenso que, como diz o ditado, “uma organização se mede exatamente pela postura de seus líderes”.

Sim, parece conversa de bêbado, ou, melhor, de esquizofrênicos. E é essa CPI que querem que o povo respeite. Que Brada em diversas “elucubrações jurídicas conclusivas”, como a “jurista” senadora Simone Tebet, frustrada até hoje por não ter sido eleita pelos colegas presidente do Senado.

Sim, de novo: pode ter havido pedido de propina por funcionários ou oferecida por intermediários que sequer tinham vacina para vender? Pode. Mas o circo que está armado não foca nessas possíveis irregularidades, muito menos nos escândalos estaduais como o caso do Consórcio do Nordeste, com indícios fartos, que está sob investigação do MPF, em sigilo, junto ao STJ, como relembra nas sessões, todos os dias, o Senador Girão, do Ceará.

Eles, o tal “G-7”, já têm relatório pronto combinado faltando só a assinatura do Coronel de Alagoas e vão usar isso para fundamentar que Bolsonaro :

1 - praticou “genocídio” ao fazer campanha explícita por esses medicamentos “não comprovados pela ciência”.

Qualquer doença que não tenha remédio ainda comprovado em estudos randomizados, em que os médicos usam os fármacos disponíveis para retardar ou amenizar os efeitos e controlar a infecção, chamado de uso “off label” ou fora da bula, em tradução literal, o que é garantido, assegurado e exigido até do profissional da Medicina como obrigação ética e autonomia profissional - Lei do Ato Médico. Lei 12.842/2013.

2- “prevaricou” com a denúncia dos “irmãos Miranda”.

O mentor da “grande denúncia” (?) é o então escalafobético YouTuber que vivia em Miami e que saiu no Fantástico por manipular pessoas a empreender com ele e que gerou polêmicas e ações judiciais até então não concluídas, fazendo-o ganhar eleições à distância no DF para seu primeiro mandato.

3- Foi “omisso” ao não acelerar a compra de Pfizer.

Porém a Pfizer propôs um contrato abusivo e contrário ao Direito Brasileiro a todos os países do mundo, em que não se responsabilizaria por danos aos vacinados e que a jurisdição teria que ser num tribunal de Nova York. Nesse mesmo documento, prometia vacinas para 2020, sem especificar sequer datas de entrega, pois ainda estava concluindo as pesquisas, o que só veio a ocorrer nos EUA, com a autorização da FDA em meados de dezembro de 2020. O governo não poderia assinar isso sob pena, aí sim, de praticar, no mínimo, gestão temerária de recursos públicos e ter contra si suspeitas reais de algo estranho para tamanha facilitação. Ao contrário: aprovou a verba de compra via Medida Provisória e aguardou o Congresso Nacional aprovar uma lei excepcional para concordar com tais condições exigidas pela farmacêutica norte-americana. Certíssimo. Em janeiro, um mês após os EUA, a vacina já tinha sido aprovada pela ANVISA e estava sendo aplicada no Brasil!

É esse o crime de Genocídio ?

Quantas vidas foram perdidas em razão disto?

Esquizofrenia e palanque antecipado.

No mínimo isso.

Já está pronto o relatório .

Prorrogaram por mais 90 dias pra aumentar o desgaste do Governo Federal e não vão chamar ninguém dos estados e, o que é pior, com base nas decisões da mesma Corte Suprema que mandou abrir a CPI e que determinou que os governadores e prefeitos não precisam ir, ou seja, estão livres de serem investigados, aí sim, em dezenas de bilhões que sumiram sem licitação.

O G-7 vai aprovar o relatório esquizóide e mandar para o Senado.

No Senado o governo tem maioria (ao menos, até onde se sabe…).

E essas conclusões serão remetidas à PGR.

Augusto Aras não vai pedir a abertura de ação penal.

Será reconduzido como PGR, pelo excelente trabalho que tem conduzido, firme, à frente do Ministério Público da União.

Aí, mesmo não sendo aprovado, vão remeter à Câmara, fundamentando novo pedido de Impeachment, que já virou moda para sair em manchetes pró-desgaste antecipado de 2022.

Lira obviamente vai arquivar o “Breaking News” do Circo com a “Imprensa Livre”.

Petralhas na rua de vermelho. Facas, foices, pedradas em bancos e antifas de preto pregando “aglomeração do bem”. Tudo bancado, com as imensas bandeiras de partidos como o PCdoB, PT e PSOL, CUT, MST e MTST, sem nenhuma vergonha, pelo fundo partidário, dinheiro público, nosso.

E tome porrada da chamada “grande” mídia…

Vai ser isso até outubro do ano que vem, mesmo com todos vacinados ainda esse ano, antes do prazo previsto, com vacinas sobrando, pandemia controlada e com a economia recuperando bem.

Dia 1º de agosto terá manifestação verde e amarela pelo voto auditável, uma evolução da urna, que permanece eletrônica, e que já havia sido aprovada em lei.

A dúvida é se vai passar isso no Congresso, ainda em parte corrupto, após a ingerência política e indevida dos “supremos”.

Saúde ao Presidente.

O Jornal da Cidade Online é hoje uma voz em defesa da nossa pátria.

Por isso somos atacados por grupos anônimos e pela grande mídia perversa que quer o monopólio da informação e da opinião.

Estamos sobrevivendo, mas precisamos da ajuda de nosso leitor.

Faca a sua assinatura e tenha acesso ao conteúdo exclusivo da Revista A Verdade.

Clique no link abaixo:

https://assinante.jornaldacidadeonline.com.br/apresentacao

Foto de Henrique Quintanilha

Henrique Quintanilha

É advogado formado e pós-graduado pela UFBA, com Mestrado em Direito Público e pesquisa sobre as Políticas Públicas de afirmação de direitos no Brasil e Estados Unidos, também pela UFBA, Professor de Pós-graduação em Direito e analista político.

Ler comentários e comentar