MS, onde Bernardo e Gleisi foram secretários de Zeca, foi piloto do esquema de consignados

24/06/2016 às 05:50 Ler na área do assinante

O estado de Mato Grosso do Sul foi o ‘piloto’ do esquemão de Paulo Bernardo.

Em 1998, Zeca do PT surpreendeu elegendo-se governador do estado.

Na formação do secretariado, o PT nacional exigiu a indicação de quem iria tomar conta da chave do cofre.

Paulo Bernardo, que havia sido derrotado em sua tentativa de reeleição para deputado federal no Paraná, foi o nome determinado pelo partido para controlar a grana.

Na época, quando o PT ainda disfarçava bem sua aura de partido sério e ético, a sociedade viu com bons olhos a vinda do forasteiro e a ‘preocupação’ com o dinheiro público.

O governador Zeca, que nunca foi amigo de Bernardo, aceitou a imposição.

Um prefeito de uma cidade paulista, que se insurgiu contra esse tipo de interferência petista, teve um doloroso castigo.

Mais tarde, também por imposição partidária, veio Gleisi. Bernardo chefiava a Secretaria de Fazenda e Gleisi a de Administração.

Estava traçado o caminho para o entendimento com a Consist e a implantação do projeto piloto que mais tarde seria implantado a nível nacional e que nesta quinta-feira (23) levou o ex-ministro para o xilindró.

Lívia Martins

liviamartins.jornaldacidade@gmail.com

da Redação
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