Acuados, os quadrilheiros implicados na Lava Jato não terão o menor constrangimento em destruir provas, testemunhas ou eventuais laranjas, na prática criminosa conhecida como ‘queima de arquivo’
A Operação Turbulência deflagrada na terça-feira (21), certamente puxou o fio de um novo novelo de práticas espúrias e corrupção.
Estranhamente, um dia após a deflagração da 'turbulência', aparece em condições absolutamente inexplicáveis e enigmáticas, um cadáver, dentro de um motel, em Recife.
Paulo Cesar de Barros Morato era sócio de uma empresa de fachada que recebeu da OAS um montante de R$ 19 milhões. É o que, por enquanto já foi constatado, o que já demonstra que o homem agora morto, foi utilizado para a prática de lavagem de dinheiro.
As investigações estão a cargo da Polícia Civil, algo temerário.
A PF precisa imediatamente assumir o caso, pois está implícito que o cadáver tem ligação direta com a Operação Lava Jato.
Pelas circunstâncias parece óbvio que se trata de crime encomendado, o que reforça a tese de que a queda do avião de Eduardo Campos não foi um acidente.
Edmundo Zanatta
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