Não fosse o famigerado foro privilegiado, a presidente afastada Dilma Rousseff teria perdido hoje uma de suas mais ardorosas defensoras na Comissão Especial do Impeachment, pois a senadora Gleisi Hoffmann fatalmente seria presa nesta quinta-feira (23).
O marido, ex-ministro de Lula e Dilma, Paulo Bernardo, que não tem foro privilegiado, foi preso preventivamente.
A casa do casal em Curitiba foi alvo de mandado de busca e apreensão.
A PF tem indícios suficientes contra Gleisi e o marido, por suposto envolvimento em crime de corrupção
A operação que prendeu o marido da senadora, foi batizada de ‘Custo Brasil’ e cumpriu no total 11 mandados de prisão preventiva, 40 de busca e apreensão e 14 de condução coercitiva.
Um outro mandado de busca e apreensão está sendo realizado na sede do PT em São Paulo.
A operação apura o pagamento de propina referente a contratos de prestação de serviços de informática no valor de R$ 100 milhões entre os anos de 2010 e 2015, a pessoas ligadas a funcionários públicos e agentes públicos ligados ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG).
da Redação