O governo de Sérgio Cabral foi extremamente nocivo para o Rio de Janeiro, um verdadeiro desastre, com muitas sequelas, que hoje estão aparecendo com mais intensidade.
Não é a toa que o governador em exercício Francisco Dornelles decretou o patético estado de calamidade pública.
Somente no segundo mandato de Cabral, o Rio deixou de arrecadar R$ 138 bilhões com as famigeradas isenções fiscais (veja aqui).
Tais isenções fiscais continham a máscara do suposto ‘interesse público’.
Hoje se vê que esses interesses eram absolutamente pessoais, exclusivos do governador e sua trupe.
Basta ver que na onda das isenções, tais benesses foram concedidas até mesmo para uma joalheria, sob o manto do ‘interesse público’. Um absurdo!
Eis que agora, na delação premiada da Odebrecht, o ex-presidente da empresa Benedito Barbosa da Silva Junior afirma que Cabral era um contumaz cobrador de propinas.
O ex-governador tinha como regra exigir o pagamento de 5% do valor total dos contratos das obras, diz Benedito, confirmando o que já havia sido dito pelo pessoal da Andrade Gutierrez.
O que causa aflição é constatar que mesmo num eleitorado politizado como o do Rio de Janeiro, um Cabral da vida, consegue ser eleito governador, eleger o prefeito da Capital, ser reeleito e eleger o seu sucessor.
Amanda Acosta
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