Ser ou não ser auditável: Quem é contra, é contra a liberdade e a nação (veja o vídeo)

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Ser ou não ser, eis a questão?

O dilema não é privilégio teatral de encenação de Shakespeare, tampouco se passa em algum reino da Dinamarca, muito menos se passa somente com o príncipe Hamlet.

Ser ou não ser progressista parece ser o dilema do século, parece ser, um dilema de vida e morte, de liberdade ou clausura.

Os atos de avanço e questionamento da questão avançam e se avolumam contra os que se opõe ao sistema e contra os que só querem desfrutar de uma vida pacata e tranquila, os conhecidos isentões.

Os denominados conservadores enfrentados pelos progressistas não são conhecidos por seu humor vacilante e inconstante, tão pouco os progressistas são conhecidos por defender ideais edificantes e definidos, estão mais pra ideais utópicos e em construção, constante construção, difícil de ser explicado até mesmo por aqueles que o defendem.

Os conservadores fazem grandes manifestações, carreatas, motociatas, reuniões nas praças, sempre com cores vivas, predominantemente o verde e o amarelo, estendem e movimentam as bandeiras do Brasil. Não há depredação, as ruas permanecem como estiveram antes, forças de segurança tem pouco ou nenhum trabalho.

No sentido oposto, progressistas parecem estar muito a frente destes senhores ultrapassados, são muito mais organizados, se enfileiram como exércitos e literalmente tomam as ruas. Não se acanham em partir pro abraço, na verdade está mais para sair no braço contra qualquer um que os repreender ou minimamente parecer se opor.

A polícia tem muito trabalho, geralmente soldados acabam saindo feridos, há depredação de prédios públicos e privados, além da cor predominantemente uníssona ser o vermelho.

Bem a calhar a cor do sangue tem tudo a ver com o símbolo de foice e martelo, sempre sobreposto em amarelo, um ícone das ditaduras comunistas.

É possível se ver outro símbolo que chega a rivalizar, o punho cerrado, fotos de Che e Fidel estampadas em camisetas, não raramente se vêem chamas e rojões que são atirados contra jornalistas, que também progressistas, se afastam e chamam as manifestações de pacíficas.

Ser ou não ser, eis a questão! Já se divide de antemão que são os progressistas quem tem razão. Representam a força do povo e só querem sua revolução, de paz eles dizem que são, mas, se precisar partir pra porrada eles vão, e a consequência não é sua responsabilidade, é apenas mais uma condição.

Querem a marcha do proletariado, dizem lutar contra o empresariado, querendo emprego e um valor maior pro assalariado. Confesso que aí já se me põe um grande dilema, porque se vão lutar contra as empresas, ao destruí-las se vai o mote de sua revolução, porque não haverá emprego e renda, logo não é preciso confusão.

Argumentação não parece ser um problema, mas se você espoe esse dilema, deixa de ser conversa e vira discussão. Alegam defender os pobres e os oprimidos, as minorias e os excluídos, mas, o que se vê entre eles são os novos burgueses, não há nada de camponeses, todos tem telefone celular, são todos de novíssima geração que é pra sair melhor no self com o coração.

Não é preciso ir muito longe, não é preciso puxar pela memória, não é preciso lembrar Holodomor, ainda dá pra sentir essa dor, que o comunismo que eles defendem, é sabido que causou. No entanto, chamam os conservadores que defendem a pátria, a família e a liberdade de fascistas, de nazistas, de opressores e genocidas, esquecendo que genocídio foi a atrocidade cometida contra o povo ucraniano, terror impingido pelo sistema mais que conhecido, o comunismo, matar de fome se chama Holodomor.

Ser ou não ser progressista, eis a questão!

Nesse falso dilema eu não entro não! Não há nada de dilema ou confusão, é uma falácia de falsa dicotomia, porque nos chamam de burguesia, mas, todos lutamos por melhores dias, pela pátria e pela liberdade de nossa nação.

O último engodo dessa falácia, o último embuste desse falso dilema é enxergar problema e polarização, na proposta de voto auditável e da modernização de um sistema que há mais de 30 anos continua na primeira geração.

O voto auditável só tem um motivo, é pra trazer confiança e renovar a esperança de ter mais segurança no sistema eleitoral. Não importa se você pensa que adotou um lado no falso dilema, isso não é problema, todos somos personagens do mesmo poema e precisamos de segurança nesse sistema, pra defender a nossa democracia.

E já que comecei com o cerne da questão, se você ao menos julga ser um bom cidadão, entenda que há um verdadeiro dilema nesse assunto, ser ou não ser auditável, é o ponto de ruptura nessa ainda saudável criatura, a democracia brasileira. Se você insistir em não entender, agora é possível que eu vá te surpreender, se você gosta da sua liberdade, entenda de uma vez por todas que se você escolher não ser auditável, não terá direito no futuro, a admitir a sua própria identidade!

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