Tucker Carlson espionado pelo governo Biden? Não seria surpresa alguma...

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Mais um dos fatos que você não verá a grande mídia brasileira noticiar sobre os Estados Unidos: o jornalista Tucker Carlson, da FOX News, alegou em seu programa que a NSA (Agência de Segurança Nacional) está espionando-o por motivações políticas. O sr. Tucker é o jornalista conservador mais influente do país e crítico ferrenho do presidente Biden – o que deixa muita margem para especulação, pois a NSA é um órgão do governo americano.

A NSA negou a informação em comunicado oficial no Twitter. Tal fato foi suficiente para o mainstream midiático apontar o dedo para Tucker Carlson e chamá-lo de mentiroso, no mínimo lançando sérias dúvidas a respeito da sua versão dos fatos.

Não surpreende: Tucker é odiado por políticos e pelo proletariado intelectual esquerdista graças a sua coragem de dizer o que poucos têm coragem. Descreditar o maior jornalista conservador dos EUA é um sonho para essa trupe.

Tucker estaria mentindo mesmo? As instituições americanas ainda funcionam como deveriam ou a América virou mesmo uma republiqueta de Terceiro Mundo?

Bom, até a informação ser devidamente provada, minha postura é cética. Mas não me surpreende nada que a NSA esteja sendo usada pelos democratas contra vozes divergentes. Os precedentes para tal aberração existem.

Ronald Reagan – o Zeus do Panteão conservador americano – foi inegavelmente o melhor presidente dos EUA do século passado. Mas ele cometeu um erro monstruoso no final da sua presidência: privatizou uma parte considerável dos serviços secretos de seu país.

Instituições de Estado passariam a ter determinados patrões além do povo americano. Quem tinha dinheiro comprou um pedaço por lá. Não por acaso a família Clinton tem seu feudo particular nas agências de inteligências.

Tal equívoco foi responsável por transformá-las em instrumento de perseguição política aos adversários dos novos chefes, e os democratas conseguiram aparelhá-las formidavelmente.

Algo precisa ficar claro para quem ainda alimenta a imagem dos EUA como império da lei e paraíso das instituições: o Partido Democrata aparelhou a máquina estatal de tal maneira que tudo o que vier das agências governamentais deve ser colocado em xeque até que se prove o contrário.

Se os democratas advogam por mais Estado e querem a expansão dos poderes governamentais, é bastante óbvia a consequência disso: mais Estado significa mais pessoas trabalhando para ele, então mais pessoas irão recompensar o Partido Democrata nas urnas e trabalharão em seus respectivos lugares a favor dele. O Obamagate – caso que já expliquei em outro artigo – demonstra o grau de aparelhamento das instituições americanas pela esquerda.

Tal quadro não é novidade em solo tupiniquim. No próprio Poder Executivo há tantos petistas e tucanos empregados que se pergunta o sentido de termos momentaneamente um político conservador em sua chefia – já que se tem adversários dele em seu quintal. Mas aqui é o Brasil, historicamente uma republiqueta que jogou toda a sua história para trás com esse sistema político ineficiente e corrompido. Pensar nos EUA como algo semelhante, até tempos atrás, era uma heresia. Mas o caminho não parece ser outro.

Tucker Carlson citou o motim do Capitólio ocorrido em 6 de janeiro. Aqui vale alguns esclarecimentos importantes. Existem suspeitas de que o FBI tinha conhecimento prévio da invasão e deixou a coisa acontecer sem mover uma palha para impedi-la. A hipótese, em um primeiro momento, soa absurda, mas tendo em mente o aparelhamento absurdo dessa instituição pela esquerda americana e o uso político do fato, não parece nada irreal essa possibilidade.

O motim do Capitólio serviu como pretexto ao governo Biden para um combate ao ‘’terrorismo doméstico’’, expressão bastante vaga que abre uma Caixa de Pandora impressionante. Nessa definição, um terrorista de verdade e um cidadão comum que levanta a bandeira americana estão no meio balaio, podendo sofrer com as consequências de estarem ‘’encaixados’’ nela. Se alguém usar o boné #MAGA – iniciais do slogan do ex-presidente Donald Trump – e defender os valores dos Founding Fathers, provavelmente a situação ficará complicada. Todo esse quadro nasce da definição vaga e do supracitado aparelhamento das instituições americanas.

Aliás, os democratas já fizeram isso no passado. Barack Obama usou o Departamento de Justiça para bisbilhotar jornalistas da Associated Press e da FOX News, além de espionar ilegalmente o Tea Party, movimento conservador americano que oxigenou o Partido Republicano e foi responsável pelo surgimento do fenômeno político Donald Trump. Como a imprensa americana não passa de serviçal do Partido Democrata – e a imprensa brasileira repete mecanicamente o que sai no mainstream de lá –, tais informações nunca chegaram ao conhecimento do público.

A grande mídia brasileira até agora não noticiou o fato. Ninguém é idiota para não saber o porquê: trata-se de um jornalista conservador levantando uma acusação de espionagem contra um governo esquerdista. Inverta os papéis e veja mágica acontecer. Os senhores Guga Chacra e Marcelo Lins viviam vociferando contra atitudes malcriadas do ex-presidente Trump como ataques à imprensa, mas se fingem de cegos quando um jornalista do outro lado sofre algo muito pior. Mais sintomático impossível.

Referências:

1.https://pjmedia.com/news-and-politics/matt-margolis/2021/06/29/yes-we-should-take-tucker-carlsons-sp...

2.https://www.conexaopolitica.com.br/ultimas/coluna-obamagate-e-seu-potencial-destrutivo/

3.https://video.foxnews.com/v/6259549658001

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Carlos Júnior

Jornalista

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