“Estamos em um estado de guerra”, alerta mestre em direito público (veja o vídeo)
03/07/2021 às 10:20 Ler na área do assinanteRenato Gomes, mestre em Direito Público, é categórico: a corda já arrebentou há meses, talvez anos, mas ela arrebenta e não respinga de uma forma dura em um chefe de estado, respinga nas liberdades das pessoas. Segundo ele, hoje quem exerce o poder efetivamente é o Judiciário, poder que ele não tem, com conivência do Legislativo:
“O poder Executivo está aceitando tudo passivamente com base na doutrina que o tribunal tem a última palavra sempre, que decisões judiciais não se discutem, se cumprem, e a gente está vendo para onde o país está sendo levado”, ressaltou, em entrevista à TV Jornal da Cidade Online.
Para Gomes, a ilicitude virou regra no Brasil, somos um estado de Direito rompido, democracia não existe:
“Andar na ilicitude é bacaninha quando você está no andar de cima... e há uma tolerância muito grande por parte do Executivo e das Forças Armadas. Isso é um estado de guerra. Quem vê como teoria da conspiração é porque é conveniente ver dessa forma”, frisou.
Gomes avaliou ainda que o presidente Bolsonaro foi retirado do seu papel de chefe supremo das Forças Armadas:
"O Executivo está encolhido, porque não fazem nada é a dúvida que todos nós temos... O que pode acontecer se o Judiciário mandar abrir a vida privada do Pazuello, se começarem a devassar as avaliações disciplinares do general?
Não tem outra opção a não ser confiar no Bolsonaro, mas que é duro de aguentar tudo isso que estamos aguentando, como se fosse tudo normal, democrático, coisa do sistema, sempre foi assim... Isso aí é um discurso para idiotas, ninguém compra mais esta ideia”, completou.
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