Em 2019, Jair Bolsonaro começa a governar e a mudar o Brasil. Inicia uma limpeza nas estruturas da nação. As elites encasteladas e acostumadas a mamar nas tetas do estado se sentem incomodadas. Não se conformam. Não aceitam. Repetem que a eleição de Bolsonaro foi um “erro”.
Eles, os que estão há 23 anos no poder é que deveriam governar. Eles é que são os bons. Eles é que deveriam ter recebido os votos de Bolsonaro.
Dois anos e meio depois, partem para o golpe final. Estão desesperados, pois em 2022 existem eleições e eles serão varridos do poder que ainda detém espalhados pelos Ministérios, pois continuará o desmonte das pautas de esquerda e o trabalho de “despetização” do governo, novos senadores serão eleitos e julgarão os juízes corruptos do Supremo, novos deputados federais, novos governadores e o Cartel de Imprensa será desmontado.
O desespero é geral. Urge a derrubada do Presidente.
Eis o resumo do grande golpe e seus atores:
- O Supremo Barroso manda instalar a CPI da pandemia a pedido de Randolfe Rodrigues e seus apaniguados. Dominam a CPI os piores elementos do Senado, todos suspeitos de desviar dinheiro público. Elegem Omar Aziz, Presidente, relator, Renan Calheiros, vice, Randolfe Rodrigues. Os três criam dentro da CPI o grupo denominado G7, para que possam controlar todas as ações e fazer as mais espalhafatosas acusações contra o Presidente.
- Os elementos do G7, sintonizados ao Consórcio de Imprensa, que na verdade é um Cartel encarregado de produzir panfletos políticos contra o governo, formado por Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL repercutem o discurso do G7. Repetem exatamente as mesmas matérias e distribuem para todo Brasil. Não existe espaço para o contraditório.
- O STF, hoje, lamentavelmente, uma das instituições com maior rejeição no país, sua credibilidade se aproxima de zero, já não se dá ao trabalho de guardar as aparências, acolhe tudo o que as esquerdas pleiteiam. Tudo é feito às claras, com arrogância daqueles que se consideram estar acima de tudo. Interpretam a Constituição a seu bel-prazer. Isso comprova que a democracia está em perigo.
Os três grupos votaram, trabalharam contra Bolsonaro e perderam.
Os três grupos, mais os artistas, as ongs, os sindicatos trabalharam juntos contra o Presidente e levaram uma surra de votos da população.
Os três grupos, mais os institutos de pesquisas, junto com os Partidos de esquerda PT, PSOL, PCB, PSB e mais o PSDB, os maiores Partidos Políticos do país, com todos os seus senadores, deputados, vereadores, Prefeitos, Governadores, a máquina do estado, dinheiro de corrupção, levaram uma surra de Bolsonaro e do povo e perderam as eleições.
O povo votou e escolheu Bolsonaro porque se identificou com suas lutas.
Os donos do poder, aturdidos, jamais se conformaram. Nunca aceitaram o resultado. Desde o primeiro dia de governo eles decidiram derrubar o Presidente e suas pautas.
E repetiram abertamente: “Ganhou, mas não governa”.
Vamos amarrar as pontas:
- Uma CPI + Um Cartel de Imprensa + Juízes do STF. O funcionamento da guilhotina do grupo é assim:
As esquerdas denunciam o governo, o STF recebe e aceita, o Cartel repercute 24 horas por dia. Essa é a cantilena. Todos os dias.
Esse é o cenário.
Eis porque uma denúncia sem sentido, de um deputado que tem tantas acusações quanto os senadores da CPI, é importante. Ela fortalece o grupo. Vitamina o golpe. Inventa uma narrativa fantástica, como tantas que já foram inventadas. A última é uma manchete covarde da Folha:
“Governo Bolsonaro pediu propina de US$ 1 por dose, diz vendedor de vacina”.
Aí vem a explicação: “Representante da empresa Davati Medical Supply afirmou à repórter Constança Rezende que proposta partiu de Roberto Dias, diretor do Ministério da Saúde”.
Isto é, um dos Diretores do Ministério da Saúde, remanescente de governos anteriores, pede propina, e o jornal diz que quem pediu foi Bolsonaro.
Imediatamente o Diretor foi exonerado pelo Ministro da Saúde.
Precisamos dar uma resposta à altura.
Precisamos proteger o Presidente.
Precisamos proteger nossos votos contra os golpistas.
Essa é a maior trama para retomada de poder já esquematizada dentro do Brasil.
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Carlos Sampaio
Professor. Pós-graduação em “Língua Portuguesa com Ênfase em Produção Textual”. Universidade Federal do Amazonas (UFAM)