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Povos indígenas repudiam ataques ao governo e apoiam lei que permite exploração econômica em suas terras (veja o vídeo)
29/06/2021 às 19:52 Ler na área do assinante
Fotomontagem: Internet / FUNAI
Em contraponto aos ataques dirigidos por organizações não governamentais e entidades de esquerda que exploram os povos indígenas no Brasil há décadas, o presidente da Funai, Marcelo Xavier, vem recebendo o apoio de representantes de diversas etnias, sobre a condução da política indigenista do governo do presidente Jair Bolsonaro.
Os ataques se intensificaram desde o confronto entre policiais e indígenas no entorno da câmara dos deputados, em Brasília, na semana passada, quando pelo menos três agentes da segurança pública foram atingidos por flechas. Os movimentos também cobravam a exoneração de Xavier.
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O protesto, que teria sido organizado por entidades como a Operação Amazonia Nativa (OPAN), a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB) e o Conselho Indigenista Missionário (CIMI) era contra o Projeto de Lei 490, que vai permitir a segurança das demarcações já tradicionalmente ocupadas e garantir o direito de que o cada tribo, etnia ou grupo indígena decida como melhor explorar o local economicamente, com o objetivo de se sustentar e melhorar as condições de vida, por meio da produção de riquezas.
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Em 28 de junho, o representante do povo Enawene-Nawe que ocupa vasto território no Mato Grosso, enviou uma carta de apoio à FUNAI, repudiando as organizações e reafirmando o a importância da aprovação da lei.
“Sempre fomos usados para a inversão contra a sociedade, hoje vemos a possiblidade de plantar e produzir em nossas aldeias legalizadas, através do etno-desenvolvimento podemos ser reconhecidos como produtor”, diz trecho do documento.
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Marcelo Xavier recebeu ainda documentos de apoio da Cacique Libiana Pompeu, que representa a Aldeia Mainumy Barra do Corda, no Maranhão, da Coopertativa de Agricultores e Produtores Indígenas do Brasil (COPABRA), e do representante da Aldeia Nova Esperança, também do Mato Grosso, assinada por Pedro Kezowe Paresi.
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A FUNAI também publicou uma série de vídeos de encontros entre o presidente da entidade e lideranças que participaram de reuniões em Brasília, favoráveis ao direito de explorar a terra e evoluir economicamente, como os Xavantes, Kaigang e Guajajara
Veja os vídeos:
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