Tudo aconteceu no ano de 2003, numa suntuosa mansão que um ex-tesoureiro do PP – João Claudio Genu, atualmente preso em Curitiba - mantinha num bairro nobre de Brasília.
Todo o esquema estava montado para receber a convidada especial daquela noite inesquecível.
O momento era propício, pois uma ampla reforma no setor elétrico do país estava em discussão e aqueles senhores, que recepcionavam a ministra das Minas e Energia, enxergavam claramente a chance de ganhar muito dinheiro com a extorsão de empresários do setor.
Solenemente ou, talvez, sem meio termos, convidaram-na a entrar no esquema, para tanto precisavam que ela bancasse a ida de ‘Paulinho’ (Paulo Roberto Costa) para a Diretoria de Abastecimento da Petrobras.
Ela aceitou. Ela topou. Ela se entregou.
‘Dilma ficou comprometida em ajudar na nomeação de Paulo Roberto’, afirma em sua delação o deputado Pedro Corrêa, um dos homens que naquela noite seduziram a ‘imaculada’.
E Paulinho viria a cumprir com ‘brilhantismo’ a sua função, tornando-se um dos principais operadores do Petrolão.
Todos ganharam dinheiro, até que, anos depois, em nova reunião, em novo jantar – desta feita no apartamento do ex-deputado João Pizzolatti - aquela figura que houvera sido seduzida, passou a ser a sedutora insaciável.
Era o ano de 2010, ela precisava de muito dinheiro, em jogo sua candidatura a chefe da nação.
O grande homenageado da noite era Paulinho. Entre comes e bebes, Dilma pediu apoio político e financeiro para a sua empreitada. Obviamente, conseguiu seduzir a todos e muito dinheiro foi investido em sua candidatura que seria vitoriosa, para felicidades de todos e continuidade do esquema extremamente voraz.
Todos esses fatos são contados com detalhes pelo ex-deputado Pedro Corrêa, com a citação de nomes, datas e locais, permitindo a absoluta crença em sua veracidade.
da Redação