Se as ex-amantes contassem tudo o que sabem, os ex-parceiros estariam conversando na cadeia
20/06/2021 às 07:07 Ler na área do assinanteFotomontagem reprodução
Com o título “A Rose de Renan e a Mônica de Lula”, o jornalista Augusto Nunes, em matéria publicada no portal R7, descreve os casos rumorosos envolvendo o senador Renan Calheiros, o ex-presidiário Lula e suas respectivas ex-amantes, Mônica Veloso e Rose Noronha.
“Mônica Veloso virou celebridade nacional em 2007, quando o Brasil ficou sabendo que as contas da jornalista que tivera uma filha com Renan Calheiros eram bancadas por uma empreiteira.”
“Rosemary Noronha virou celebridade nacional, quando o Brasil ficou sabendo das bandalheiras cometidas pela chefe do escritório da Presidência da República em São Paulo que se referia a Lula como ‘meu namorado’.”
A diferença entre as duas mulheres:
“Em 2007, Mônica Veloso não foi qualificada pela imprensa de ‘amiga’ do presidente do Senado. A palavra era a certa: amante. ‘Renan Calheiros foi uma vítima do falso moralismo da mídia’, viajou José Dirceu num artigo publicado em seu blog. O senador foi vítima da verdade. Falso moralismo é a expressão que se aplica ao tratamento dispensado há mais de 7 anos à dupla formada por Lula e Rosemary Noronha.
Meio mundo sabe que Mônica esteve para Renan como Rose para o ex-presidente. Mas a amante de Lula é identificada como ‘amiga’ do amante.”
O jornalista lembra que, “abstraídas as diferenças de ordem estética, o que distingue uma da outra é a origem do patrocínio”.
“Mônica foi financiada por uma empreiteira. Rose ganhou um empregão federal e dele se valeu para prosperar como traficante de influência e quadrilheira.”
E finaliza com a seguinte conclusão:
“Renan acha que Lula foi preso político. Lula diz que Renan ‘tem credencial’ para o papel de relator da CPI da Pandemia — e de picadeiro. Se as ex-amantes contassem tudo o que sabem, os dois estariam flertando na cadeia.”
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da Redação