Bolsonaro sobe o tom contra Barroso: "Se o congresso aprovar, teremos voto auditável e ponto final" (veja o vídeo)
18/06/2021 às 19:59 Ler na área do assinanteNa última quinta-feira (17), durante a sua já tradicional live, o presidente Jair Bolsonaro falou sobre a possibilidade de implantação do voto impresso auditável:
“Agora, eu sou obrigado a agir; se o congresso aprovar, teremos voto auditável e ponto final”, afirmou ele.
A declaração foi tida como um recado ao ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, por conta das últimas declarações do magistrado sobre o tema.
“Agora, eu sou obrigado a agir. Eu respeito a democracia. Eu respeito a Constituição. Tem gente que não respeita aqui no Brasil. Eu vi o ministro Barroso falando o quê? ‘Se o Congresso aprovar uma lei’ — Não é lei, Barroso. É uma proposta de emenda à Constituição. Não é lei. É uma proposta de emenda à Constituição. Na Câmara, são 308 [votos de deputados] no mínimo; no Senado, se eu não me engano, são 49 a 51 [votos de senadores].
Se um quorum qualificado desses, de deputados e senadores, aprovar a PEC e depois, numa sessão especial, promulgar a PEC, o Barroso disse que, se for judicializado, nós teremos voto eletrônico. Não, Barroso! Não! Se promulgar, teremos eleições, sim, com o voto auditável. E ponto final”, disse o presidente.
Durante a transmissão, Bolsonaro disse, ainda, ter convicção de que há fraudes nas urnas eletrônicas e deu a entender que, se necessário, tomará medidas para que o voto impresso seja adotado, no caso de ser aprovado no Congresso.
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