Vidas negras importam, a de policiais militares também! (veja o vídeo)

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O silêncio nada inocente da mídia é sepulcral. Policiais militares morrem em confronto com bandidos e o que ouvimos tortura até mesmo ouvidos menos atentos, “bandidos atiram muito mal, mataram só um policial.”

O desprezível ódio do bem da grande mídia não está em consonância com o sentimento da população que tem orgulho da corporação, tanto da PM quando da Policia Civil.

Vivemos em um país que sofreu demais pelo flerte com o socialismo, um totalitarismo da verdade e do politicamente correto que impedia a visão clara e transparente dos fatos postos diante dos nossos olhos.

Assim como nada disseram sobre Wesley, está caindo no esquecimento de maneira melancolicamente sórdida, jogada para baixo do tapete da impunidade, do corporativismo, do medo de governos ditatoriais.

Assim como Wesley, um soldado negro, da PM da Bahia, Leandro Patrocínio, outro soldado negro da PM de SP também foi morto e ninguém disse uma palavra.

Diferentemente de Wesley, não foram os companheiros de farda que mataram Leandro, foram bandidos, que o torturaram na saída de um baile funk na comunidade de Heliópolis. Policial não tem direito a diversão, principalmente na comunidade. Ele foi provavelmente identificado, sequestrado, torturado e morto na própria comunidade.

Não mereceu compaixão e sequer teve direito a um enterro digno, seus familiares não puderam enterrá-lo com dignidade. Soldado Patrocínio prestou seu trabalho, foi desfrutar de seu merecido lazer e não voltou pra casa, não voltou pra farda, perdeu a vida violentamente.

A bandidolatria que domina as narrativas não deu espaço algum à memória de sua vida, ao serviço prestado à sociedade, não pôde ser sequer lembrado!

Mereceu o banimento em vida, uma vida negra polícia não importa, foi condenado ao esquecimento na morte, vida negra de polícia não importa.

A soldado Juliane era da mesma turma do soldado Patrocínio, em agosto de 2018 teve o mesmo fim, na comunidade de Paraisópolis. O que une os dois casos é a semelhança do modus operandi dos marginais, ao que tudo indica, pertencentes a facção criminosa, foram sequestrados, torturados e executados, os dois eram negros, vidas negras de polícia não importam!

Ambos haviam ido a bares dentro da comunidade, ambos à paisana, ambos foram percebidos pelos bandidos.

Assim como Wesley, defendiam a sociedade, eram policiais e eram negros, mas, não tiveram nenhum direito de defesa da própria sociedade que simplesmente finge que nunca existiram.

Vidas negras de policiais importam sim, importam muito, pra mim importam tanto quanto qualquer outra vida que deve receber a dignidade da pessoa humana tão defendida pelos representantes dos direitos humanos que se apressam em estigmatizar e desumanizar os prestadores de serviço da segurança pública, principalmente os policiais militares e os policiais civis.

Papa Mike, papa Charlie no jargão popular identifica os operadores da segurança pública, a nossa segurança, a segurança da sociedade, a ponta de lança na batalha desleal entre o banditismo e o cidadão de bem! Pra que reste claro, definitivamente, cidadão de bem não troca tiro com os papas Charlie e Mike, cidadão de bem atende as determinações de uma abordagem dos papas porque sabe que aquilo é o dever dos papas para a própria proteção de nossa segurança e cidadania!

Foram 3 vida negras, sem falar da vida do inspetor André no Jacarezinho, o mesmo que a mídia ficou aterrorizada por ser uma morte única na corporação.

Wesley, André, Juliane e Leandro forma heróis e como heróis devem ser lembrados.

Faço deste desabafo minha singela e humilde homenagem à todas as corporações policiais de todo o nosso imenso país e, mais que isto, meu agradecimento pelo serviço que prestam sem garantia de preservar a própria vida.

Quiçá possam ter suas memórias preservadas e que sejam incluídos nas homenagens de grupos que supostamente defendam as vidas negras, chega de sectarismo, todas as vidas negras importam, todas as vidas importam! Salve Soldados Wesley, Juliane, Leandro e André!

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