Depois dessa entrevista, não há mais que se falar em ‘golpe’ (assista ao vídeo)
13/06/2016 às 06:17 Ler na área do assinanteNada melhor para uma pessoa se entregar do que deixa-la falar.
A presidente afastada Dilma Rousseff falou o que quis, durante uma hora e quatro minutos, numa entrevista concedida à TV Brasil, empresa estatal, emissora encarregada de divulgar as atividades do Governo Federal.
Assistir a íntegra das lamúrias de Dilma é uma tarefa hercúlea, mas, quem tiver paciência, verá que a decantada tese do golpe é uma estonteante e inexistente aberração.
Na realidade, ninguém mais quer Dilma!
Tal posição não significa qualquer tipo de aprovação ao governo interino. Da mesma forma, uma eventual desaprovação a Temer, não significará jamais que se queira a volta da presidente afastada. Essas coisas devem ficar bem claras.
Aliás, a tese do golpe só foi criada por razões de mera conveniência do todo poderoso presidente afastado da Câmara. Eduardo Cunha deu seguimento ao impeachment ignorando os maiores crimes, aqueles vinculados à escandalosa corrupção que dominou todos os anos dos governos petistas e o Petrolão. E assim o fez Cunha, porque também estava envolvido no assalto praticado contra a nossa maior empresa, a Petrobras.
Entretanto, voltando ao propalado assunto do esquizofrênico ‘golpe’, no momento em que a pretensa vítima fala o que quer e, pasmem, inclusive em ‘golpe’, no canal estatal, fica demonstrado que este não existe, é mero repertório de quem não aceita a sua própria incompetência e derrota. Ademais, no trecho da entrevista que separamos, o primeiro dos dois vídeos abaixo, a própria vítima reconhece que vivemos numa democracia e que precisamos preservá-la.
Assim, se algum organismo internacional, ou qualquer outro país, ou ainda quem quer que seja, questionar a legalidade do impeachment, a legitimidade do governo interino ou a democracia brasileira, basta enviar uma cópia da integra da entrevista de Dilma concedida ao canal estatal, o segundo vídeo abaixo, que tudo ficará esclarecido.
Amanda Acosta
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da Redação