Marcos Rogério perde a paciência e escancara "jogo sujo" da CPI para desestabilizar Bolsonaro (veja o vídeo)
10/06/2021 às 13:33 Ler na área do assinanteO senador Marcos Rogério deu uma declaração onde expôs a sua visão dos trabalhos que vem sendo realizados pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, após o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, ter sido chamado novamente para prestar esclarecimentos na última terça-feira (08).
Em uma entrevista coletiva, Marcos Rogério lamentou o fato de o ministro ter que retornar à CPI, perdendo um dia de trabalho, apenas para responder às mesmas perguntas:
“As perguntas são repetidas porque aqueles que interrogam querem colocar na fala do ministro aquilo que querem ouvir. Não buscam fatos, não buscam provas, não buscam evidências.
Buscam confirmar suas próprias narrativas, o que é lamentável. A cada dia que passa, quem obstaculiza o trabalho do ministro é essa CPI. Fez com que a pauta do Congresso se resumisse à CPI. Não se discute temas estruturantes porque a pauta toda está ocupada pela CPI”, apontou ele.
Marcos Rogério aproveitou para questionar o motivo de ainda não terem sido iniciadas as investigações em relação aos estados e municípios:
“Precisamos de investigações, agora, com relação aos estados. Precisamos saber o que foi feito com os bilhões de reais enviados a estados e municípios.
Onde há indícios fortíssimos de superfaturamento, contratos fictícios, corrupção, se a CPI não se presta a investigar corrupção, presta para quê? Para construir narrativas? O relator já tem, debaixo do braço, a sentença pronta”, desabafou ele.
Revoltado com a declaração do presidente da CPI, Omar Aziz, de que os torneios esportivos prosseguiriam porque os jogadores precisam de seus empregos, Marcos Rogério lembrou dos chefes de família que não conseguem trabalhar nos demais setores:
“E os comerciantes, não são dignos de nossa defesa? Vale apenas para um setor? Se é um funcionário da mercearia, do salão de beleza, não precisa de defesa? Podem tentar sustentar uma narrativa, mas precisa haver coerência”, rebateu ele.
Lembrando as insinuações que Queiroga ouviu durante seu depoimento, inclusive de que estaria correndo o risco de ser demitido, Marcos Rogério questionou as intenções de quem usa a CPI para tentar gerar desunião dentro do governo federal:
“Quando começam a tentar constranger o ministro a confrontar o presidente, parece que querem causar uma crise política, querem gerar um embate do ministro com o presidente Jair Bolsonaro.
Querem gerar mais crise, instabilidade, insegurança, mais sofrimento para os brasileiros. Esses que agem assim estão preocupados com a saúde do brasileiro?”.
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