O ex-governador e ex-ministro Jacques Wagner está vivenciando um momento extremamente delicado.
Indícios fortíssimos apontam para a sua participação na Lava Jato, desde a época em que governava a Bahia.
Mensagens aprendidas no celular do empreiteiro Leo Pinheiro, da OAS, mostram Jaques Wagner negociando doações eleitorais através de caixa dois.
Depois, já ministro de Dilma, Wagner teria novamente negociado recursos com a mesma OAS. Pelo que se vê, sua antiga parceira.
Por outro lado, na delação de Nestor Cerveró, o nome do ex-ministro é mencionado como ‘decisivo’ para a indicação de José Sergio Gabrielli para a presidência da estatal.
Diante desse quadro, com a perda do foro privilegiado, o ministro do STF Celso de Mello determinou o envio de um pedido de investigação contra Wagner para Curitiba.
Assim sendo, caberá a análise e providências do caso justamente ao juiz Sergio Moro.
O desfecho poderá ser terrível para o ex-ministro de Dilma.
Quem viver verá!
Edmundo Zanatta
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