Presidente do PT propõe greve geral, centrais refutam por falta de dinheiro para mobilização

09/06/2016 às 03:24 Ler na área do assinante

Nesta sexta-feira (10) a Frente Brasil Popular - composta pela CUT, CTB, UNE, MST e MTST, entre outros, e com o apoio de partidos de esquerda – realiza um ato contra o impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff, programado para ocorrer em São Paulo às 17h, na av. Paulista, em frente ao Masp. Também estão previstos atos em ao menos outras 20 cidades, como Brasília, Rio, Porto Alegre e Curitiba.

Diferentemente das mobilizações anteriores, desta feita o evento está programado para o último dia útil da semana, com previsão para início após o expediente.

Será a primeira vez, após 13 anos de governo petista, que essas entidades se mobilizam sem a estrutura do governo.

O presidente do PT, Rui Falcão, em texto divulgado esta semana pelo partido, propôs a realização de uma greve geral no dia 10.

Reconhecendo dificuldades de mobilização por absoluta falta de estrutura, as centrais sindicais e movimentos de esquerda já descartaram esta possibilidade.

Para as Centrais, movimento desse tipo só será possível caso o presidente interino Michel Temer coloque em prática propostas de retirada de direitos dos trabalhadores. Citam como exemplo uma reforma da Previdência Social.

Segundo um integrante de uma central sindical, as medidas adotadas pelo próprio governo Dilma, que culminaram em alta nas taxas de desemprego e inflação, também dificultam a convocação de uma greve geral neste momento.

da Redação

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