

O jogo é pesado e extremamente fisiológico.
Ninguém está preocupado com a crise ou, pelo menos, às questões individuais, cada senador coloca em primeiro lugar. É assim que o jogo é jogado.
Michel Temer, de acordo com a jornalista Monica Bergamo, do jornal Folha de São Paulo, está exaurido, não mais suportando a intensa pressão de senadores que se dizem indecisos sobre o impeachment.
Tais fatos demonstram claramente que a República Presidencialista acabou. A classe política é infame e só sobrevive barganhando e na base do ‘toma lá, dá cá’.
Ainda, segundo Bergamo, Temer já chegou a dizer em algumas ocasiões, diante da petulância e acharque de senadores: ‘Então votem na Dilma’.
É, de fato, uma intolerante e infindável ‘chantagem explicita’.
Para Temer, só resta uma saída, pensar no país e esquecer a eventual continuação no cargo.
Será que ele é capaz?
Edmundo Zanatta
redacao@jornaldacidadeonline.com.br