Movimento Judaico rebate parlamentares de esquerda: “Todos queremos paz, mas, antes da paz, queremos também a verdade"

22/05/2021 às 06:48 Ler na área do assinante

Integrantes do Congresso Nacional do Brasil, a grande maioria de partidos de esquerda, que compõem a denominada “Frente Parlamentar Mista Pelos Direitos do Povo Palestino” divulgaram Nota Pública, esta semana, em que manifestam “preocupação, repulsa e condenação dos atos de guerra do Estado de Israel contra populações civis de palestinos em Gaza, Cisjordânia e nos territórios atribuídos a Israel”.

De acordo com o documento, no dia 10, aviões de guerra israelenses lançaram bombas em áreas residenciais, deixando um saldo elevado de mortos. E acusam o Estado de Israel de promover, o que chamou, de “limpeza étnica e apartheid”.

“Vem promovendo uma continuada política de ‘limpeza étnica e apartheid’ contra palestinos, numa clara violação do Direito Internacional”, alega trecho da Nota.

E complementa:

“Condenamos a tentativa israelense de expulsar palestinos de Jerusalém, os ataques a pessoas e casas palestinas nos territórios atribuídos a Israel e os bombardeios à Faixa de Gaza”.
“Repudiamos os laços econômicos, militares e políticos do governo brasileiro com estas violações, assumindo o compromisso de atuar para que esta cumplicidade não se aprofunde ainda mais”.

Confira:

O Movimento Judaico Apartidário (MJA) rebateu as críticas desse minúsculo grupo de parlamentares brasileiros, componentes da tal 'frente', pontuando que Israel não ataca o povo palestino. “Apenas responde” às ofensivas de um grupo terrorista.

“Lamentavelmente, a Nota divulgada pela aludida Frente Parlamentar, composta por uma minoria dos representantes do povo brasileiro, não expressa a verdade, posto que Israel apenas responde a ataques que estão lhe sendo dirigidos por grupo reconhecido por suas atividades terroristas, o Hamas”, explicou.

E acrescenta:

“A conduta do Hamas não é a mesma conduta do povo palestino e, menos ainda, do mundo árabe que, em diversas partes, não atribui a Israel a responsabilidade pelo conflito”.

E conclui:

“Todos queremos paz, mas, antes da paz, queremos também a verdade: Israel se defende de mísseis lançados pelo Hamas e contra ataca, avisando com antecedência necessária para que os civis possam se proteger. O mesmo comportamento, infelizmente, não é praticado pelo outro lado”, finaliza.

Eis a íntegra do documento:

Nesta sexta-feira (21), um cessar-fogo "mútuo e simultâneo", mediado pelo Egito, passou a valer entre Israel e o Hamas. O acordo vinha sendo "costurado" há dias, com pressão internacional, principalmente, sobre Israel, embora os ataques tivessem começado pelo grupo islâmico Hamas.

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