Para Dilma todos mentem... Só que os fatos e a coerência dos relatos a condenam
05/06/2016 às 05:55 Ler na área do assinanteA acusação mais comum hoje em dia, partindo da presidente Dilma Rousseff, é de ‘calúnia’ e ‘mentira’. Todos são mentirosos.
Pessoa com quem já teve extrema proximidade, a quem já despejou inúmeros elogios, caso de Delcídio, mente.
Empresário que financiou suas campanhas, derramando milhões oficialmente e, pelo visto, outros milhões no ‘caixa dois’, caso de Marcelo Odebrecht, mente. É também um caluniador.
Diretor da Petrobrás na época em que foi presidente do conselho da empresa, caso de Cerveró, mente.
Estes são alguns dos principais nomes, inúmeros outros apontam para condutas ilícitas de Dilma Rousseff.
Neste sábado, por exemplo, a presidente afastada classificou de ‘calúnia e mentira’ a afirmação de que teria conversado pessoalmente com o empreiteiro Marcelo Odebrecht para falar sobre o pagamento de R$ 12 milhões em propina em 2014, na época de sua reeleição.
O fato foi relatado por Odebrecht em sua delação premiada (veja aqui).
Em nota, a petista afirmou que essa tese é ‘infundada’ e que ‘jamais intercedeu pessoalmente junto a qualquer pessoa ou empresário buscando benefícios financeiros para si ou para qualquer pessoa’.
Na nota a expressão ‘pessoalmente’ é reveladora.
Sem saber o que está por vir, Dilma tenta se garantir, agarrar-se a tese esdruxula e cansativa de que ela ‘é uma mulher honrada’.
Se outros pediram, conforme já confessado por Mônica Moura, por exemplo, o problema é deles. Ela, Dilma, não sabia de nada.
É a outra tese de Dilma, que deu certo com Lula na época do ‘Mensalão’ – ‘não sabia de nada’.
Porém, o que se evidencia é que todas as histórias contadas se complementam com extrema coerência e levam a uma conclusão bem clara: Dilma não é uma mulher honrada. Dilma é quem mente e sem o menor remorso.
Aliás, Dilma não é um ‘coração valente’, é um coração extremamente frio, envolto em um turbilhão de soberba e vaidade.
Amanda Acosta
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