Acusação de Aziz cai por terra ante o relato de Alexandre Garcia (veja o vídeo)
16/05/2021 às 15:15 Ler na área do assinanteO presidente da malfadada CPI da Covid, senador Omar Aziz, em entrevista a GloboNews, fez uma afirmação contra o Governo Federal sem nenhuma consistência, sem qualquer respaldo, latreada tão somente na sua vontade pessoal de atacar o presidente Jair Bolsonaro.
Aziz disse o seguinte:
“Vejo, pelo que nós já apuramos, pelo que eu estou vendo nos depoimentos, nunca houve o compromisso da compra da vacina. Sempre se tratou das questões da cloroquina, da ivermectina, e de protocolos. E aí é importante saber que o próprio ministro [Eduardo] Pazuello esteve em Manaus, no momento de maior dificuldade que nós passamos na história do Amazonas, ele esteve aqui. E aqui tem protocolo que até hoje é cumprido, em unidade básica de saúde, de Manaus, e do interior, daquele kit Covid.”
Não é verdade.
Aliás, contrariamente ao alegado pelo senador, o depoimento de Carlos Murillo, presidente da Pfizer na América Latina, na sexta-feira (14), esclareceu todas as dúvidas de forma clara e normalmente.
Tranquilo, Murillo rebateu os senadores da Comissão sem deixar brechas para que apontassem erros ao Governo do presidente Jair Bolsonaro; apesar de que os senadores procuravam impor nas perguntas as respostas que pretendiam ouvir. O presidente da Pfizer, calma e didaticamente, respondeu aos questionamentos sem se levar pela indução dos inquisidores.
A farmacêutica explicou que, embora tenha encaminhado cartas ao governo brasileiro oferecendo a vacina contra o novo coronavírus; a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) só concedeu registro ao imunizante no final de fevereiro de 2021. Portanto, a União não teria como assinar contrato de compra sem que a Anvisa aprovasse o fármaco. Além disso, o FDA americano, órgão regulatório dos Estados Unidos similar à Anvisa, só concedeu autorização para a Pfizer em 11 de dezembro de 2020.
“Então, se o governo brasileiro fizesse a loucura de fechar o negócio com uma vacina que não existia e que não tinha registro nem no Brasil e muito menos nos Estados Unidos; certamente, o governo brasileiro seria acusado de crime de responsabilidade”, afirma o jornalista e comentarista político, Alexandre Garcia.
Após aprovação nos órgãos reguladores, o Governo Bolsonaro fechou em março deste ano contrato para aquisição das vacinas com a Pfizer; acabando com as falsas narrativas da oposição e “mídia do ódio”.
Confira o vídeo:
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da Redação