Maia reaparece, chama ACM Neto de “baixinho sem caráter” e, de repente, percebe o quanto é fraco
15/05/2021 às 14:06 Ler na área do assinante
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Uma briga pública entre Rodrigo Botafogo Maia e Antonio Carlos Magalhães Neto, ex-prefeito de Salvador e atual presidente do DEM, foi a nota de humor político para nos fazer rir neste final de semana.
E o estopim da discussão foi o governador de São Paulo, João ‘Calça Apertada’ Dória Jr., que convenceu o vice-governador Rodrigo Garcia a se desfiliar do DEM e entrar para os quadros do PSDB.
A ação de Dória, que se vê cada dia mais acuado politicamente, foi justamente para se proteger de uma possível candidatura de Garcia ao posto máximo do governo do estado por sua antiga sigla nas próximas eleições.
Pelo Twitter ACM neto criticou o fato:
“A mudança do vice-governador Rodrigo Garcia para o PSDB é fruto de uma inexplicável imposição estabelecida pelo governador de São Paulo, João Doria, cuja inabilidade política tem lhe rendido altíssima rejeição e afastado os seus aliados”.
Também pelo Twitter, Maia saiu em defesa do governador paulista:
“Oportunista. Nunca apoiaria o Doria”
E ainda não satisfeito, Botafogo voltou aos ataques também no Instagram, onde ACM havia replicado a crítica:
“Vice do Bolsonaro, sobrou isso, este baixinho não tem caráter”, escreveu.
Antigos parceiros de rodas e tramas políticas, Rodrigo Maia e ACM já não se bicavam mais, desde o episódio da eleição de Arthur Lira (PP-AL) para a presidência da câmara.
Adversário feroz do governo e destilando ódio contra Bolsonaro, o deputado, que se aliou à esquerda para se manter vivo politicamente, sentiu-se traído por ACM, que apoiou a maioria da bancada de seu partido, o mesmo de Maia, a votar em Lira, sacramentando a vitória do parlamentar alagoano.
Resultado final: A bancada do DEM acaba de decidir pela expulsão de Maia do partido, em razão das ofensas proferidas contra ACM Neto.
Assim, Maia percebeu o quanto é fraco.
E em 2022, para seu desespero, fatalmente será 'expulso' da vida pública pelo eleitorado.
Vamos aguardar.
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