Dilma sempre soube de tudo o que aconteceu em Pasadena, tinha conhecimento de toda a negociação e do prejuízo milionário. É o que garante Nestor Cerveró, confirmando o que havia sido dito pelo ex-senador Delcídio do Amaral.
Na tentativa de se eximir de responsabilidade sobre a transação, que gerou prejuízo de 792 milhões de dólares à Petrobras, Dilma sempre alegou que a compra da unidade de refino foi feita com base em um ‘parecer falho’ elaborado por Cerveró.
De acordo com Cerveró, quando o assunto começou a ser investigado pela Câmara dos Deputados, a determinação de Graça Foster, então presidente da Petrobrás, é de que Dilma teria que ser defendida e preservada, que ela estava ali ‘para defender a Dilma’. Um absurdo, a constatação de que presidente da maior empresa do país, estava no cargo para defender interesses individuais e espúrios.
Por outro lado, de acordo com as investigações, a companhia belga Astra Oil pagou 15 milhões de dólares em propina para viabilizar a aquisição da refinaria de Pasadena pela Petrobras.
O dinheiro foi repassado ao lobista Fernando Baiano que fez a divisão entre todos os participantes da negociata.
Sobre o assunto, o delator, demonstrando extrema cautela em suas declarações, afirmou: ‘O declarante supõe que Dilma Rousseff sabia que políticos do Partido dos Trabalhadores recebiam propina oriunda da Petrobras’.
da Redação
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