A “romantização” do crime... Eles não contavam com as redes sociais

Ler na área do assinante

A mídia sabe muito bem que consegue inocular sensações no leitor, especialmente nos mais desavisados.

A tática de romantizar o crime é antiga, e acaba, de fato, moldando as mentes e os corações dos mais frágeis.

Os mais suscetíveis à manipulação não são as pessoas mais simples e sem estudo. Essas, normalmente, têm os pés na realidade de uma vida comum. Não vivem de ideias abstratas e mirabolantes, pois têm mais o que fazer.

Os mais suscetíveis são os mais vaidosos. Doutores, acadêmicos, bacharéis e toda sorte de intelectuais, sempre prontos para posar de empáticos e receber os aplausos dos membros da mesma patota que, de forma ridícula, se adulam mutuamente.

Essa romantização não é de agora. Na literatura, no cinema e nas universidades, todo o ambiente cultural foi imerso nesta atmosfera de inversão de valores.

Desde Jorge Amado na literatura com seu “Capitães de Areia”, passando por Cacá Diegues no cinema com “Cinco vezes Favela”, até chegar na música com Racionais MC’s, a romantização do crime foi ganhando a cena cultural e a simpatia das inteligências mais vulneráveis.

Mas eles não contavam com a internet.

Ludmila Lins Grilo. Juíza de Direito

Em tempos de "censura", precisamos da ajuda do nosso leitor.

Agora você pode assinar o Jornal da Cidade Online através de boleto bancário, cartão de crédito ou PIX.

Por apenas R$ 9,99 mensais, você não terá nenhuma publicidade durante a sua navegação e terá acesso a todo o conteúdo da Revista A Verdade.

É simples. É fácil. É rápido... Só depende de você! Faça agora a sua assinatura:

https://assinante.jornaldacidadeonline.com.br/apresentacao

Ler comentários e comentar