O homem que nunca arcou com sua responsabilidade
27/05/2016 às 03:11 Ler na área do assinanteA morte de Tancredo Neves, guindando ao posto de presidente do Brasil o senhor José Sarney é, possivelmente, o que de pior poderia ter acontecido para o nosso país em toda sua história.
Os imensos reflexos negativos da presença nefasta de José Sarney no comando da nação, no período compreendido entre 1985 e 1990, permanecem fortes até os tempos atuais.
Esse homem tem uma dívida muita grande com o povo brasileiro. Uma dívida impagável.
Sua ação tosca e irresponsável como presidente, permitiu que o Brasil enfrentasse um período inconcebível na sua história, quando a inflação chegou a alcançar um inacreditável índice de 1764%, no último ano do seu (des) governo.
Fosse nos tempos atuais, jamais a sua melancólica atuação ficaria impune.
Porém, com tristeza, percebemos que até hoje não nos livramos das mazelas desse senhor e de toda a sua família.
Depois que deixou a presidência, sem condições de se candidatar pelo seu estado, o Maranhão, onde as pessoas já o conheciam, mudou ilegalmente o seu domicílio eleitoral e, na base da grana, elegeu-se senador pelo Amapá. Um absurdo!
Paralelamente, também com o peso do dinheiro, fez a filha Roseana senadora e depois governadora do Maranhão e o filho Zequinha, deputado federal.
Eis que presentemente, Sarney é flagrado em conversas de extrema perversidade com o ex-presidente da Transpetro, Sergio Machado.
Num dos trechos, reclama da mídia e da Justiça.
Quanta cara de pau, logo ele que sempre teve a complacência de grande parte da imprensa e a extrema benevolência e indulgência dos homens do Poder Judiciário.
Fora Sarney!
Amanda Acosta