O homem que nunca arcou com sua responsabilidade

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A morte de Tancredo Neves, guindando ao posto de presidente do Brasil o senhor José Sarney é, possivelmente, o que de pior poderia ter acontecido para o nosso país em toda sua história.

Os imensos reflexos negativos da presença nefasta de José Sarney no comando da nação, no período compreendido entre 1985 e 1990, permanecem fortes até os tempos atuais.

Esse homem tem uma dívida muita grande com o povo brasileiro. Uma dívida impagável.

Sua ação tosca e irresponsável como presidente, permitiu que o Brasil enfrentasse um período inconcebível na sua história, quando a inflação chegou a alcançar um inacreditável índice de 1764%, no último ano do seu (des) governo.

Fosse nos tempos atuais, jamais a sua melancólica atuação ficaria impune.

Porém, com tristeza, percebemos que até hoje não nos livramos das mazelas desse senhor e de toda a sua família.

Depois que deixou a presidência, sem condições de se candidatar pelo seu estado, o Maranhão, onde as pessoas já o conheciam, mudou ilegalmente o seu domicílio eleitoral e, na base da grana, elegeu-se senador pelo Amapá. Um absurdo!

Paralelamente, também com o peso do dinheiro, fez a filha Roseana senadora e depois governadora do Maranhão e o filho Zequinha, deputado federal.

Eis que presentemente, Sarney é flagrado em conversas de extrema perversidade com o ex-presidente da Transpetro, Sergio Machado.

Num dos trechos, reclama da mídia e da Justiça.

Quanta cara de pau, logo ele que sempre teve a complacência de grande parte da imprensa e a extrema benevolência e indulgência dos homens do Poder Judiciário.

Fora Sarney!

Amanda Acosta

redacao@jornaldacidadeonline.com.br

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