A operação Lama Asfáltica veio para desnudar praticamente toda a classe política que há anos detém o poder em Mato Grosso do Sul.
Transformaram mandatos eletivos outorgados pelo povo em fonte de enriquecimento ilícito.
As investigações estão a demonstrar que o esquema funcionava nos moldes de uma verdadeira organização criminosa, sem qualquer escrúpulo, com frieza e estratégia.
Neste quadro macabro, entre os políticos de maior evidência no estado, só um nome sai ileso de todas as falcatruas reveladas pela polícia e pelo Ministério Público. O prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal.
Daí a explicação para a orquestrada, ilegal e fraudulenta cassação de seu mandato. Demonstração de quão poderosa é a quadrilha.
Toda essa bandidagem da lama não permitiu que Bernal exercesse o mandato conferido pelo povo em sua plenitude.
Aliás, apenas para isto se prestou a atual legislatura da Câmara Municipal de Campo Grande, um local fétido, que abriga todo tipo de criminoso, desde pedófilo até corruptos da pior espécie.
Um lugar perigoso, onde os seus componentes destilam ódio contra o prefeito, simplesmente porque acabou o mensalão, o cabide de empregos e a mamata.
E todos estão envolvidos na lama que se transformou a política de Mato Grosso do Sul.
A sociedade aguarda ansiosa o resultado final da Operação Coffee Break e o desenrolar da Lama Asfáltica.
Lívia Martins