Quando um agente político, um ativista, ou um mero cidadão de esquerda sofre qualquer espécie de admoestação em sua integridade física ou moral, ou tem sua liberdade cerceada, há uma grande mobilização em torno do fato.
E é justo que isso ocorra numa República regida pelo Estado Democrático de Direito.
No caso do atentado sofrido pelo então candidato à Presidência da República do Brasil, estamos diante de um caso gravíssimo, que deve ser tratado como crime de Estado, pois foi o mais violenta ofensa à ordem democrática de toda nossa história político eleitoral.
Então também é justo e necessário que a sociedade se mobilize de forma contundente, ininterrupta e diuturna para pressionar as autoridades para que revelem a autoria intelectual deste crime, bem como a sua motivação.
Se a imprensa livre não cobra essa resposta, nós temos o dever de cobrar. Dai fica a pergunta que está há 30 meses sem resposta.
Quem mandou matar o Jair Bolsonaro?
Luiz Carlos Nemetz
Advogado membro do Conselho Gestor da Nemetz, Kuhnen, Dalmarco & Pamplona Novaes, professor, autor de obras na área do direito e literárias e conferencista. @LCNemetz