Era próximo a meia noite quando o deputado federal Daniel Silveira entrou numa Live ao vivo para dizer que a Polícia Federal estava em sua casa para levá-lo preso. Confiante, disse que iria dormir na prisão, mas sairia no dia seguinte, pois tinha imunidade material e o que estava sendo feito pelo STF era inconstitucional.
Silveira tinha razão. A Constituição Federal, em seu artigo 53 é clara na proteção do parlamentar e o que todos esperavam era alguma consequência em relação ao Ministro Alexandre pelo autoritarismo e a arbitrariedade. Porém, no dia seguinte, Silveira foi condenado de fato, na semana seguinte, foi abandonado pela Câmara e ante os olhos dos juristas honestos do Brasil a Constituição foi violentamente atacada.
O Supremo não colocou apenas Daniel Silveira de joelho, mas a Câmara de Deputados. Quanto ao Silveira, até hoje se encontra preso, sem telefone, sem redes sociais, sem sair para nenhum lugar.
E quando o jornalista Oswaldo Eustáquio foi preso pelo inquérito do fim do mundo? Todo jurista que viu Eustáquio sendo preso dizia de boca cheia: Isso não dá nada, esse tipo de processo nem existe, ele é jornalista amparado constitucionalmente pelo direito de expressão.
Resultado, Eustáquio está preso até hoje, passou por maus bocados na prisão fechada, sérias complicações na saúde, vive sobre total vigilância, ameaçado, sem redes sociais, sem telefone, sem direito de exercer o jornalismo; crime: ninguém sabe ainda. O todo poderoso Supremo colocou Eustáquio e o advogado dele de joelho.
Assim foi com Sara Winter que logo percebeu a força que enfrentava e os gritos que deu contra o Supremo foram emudecidos. Até hoje sofre. Não há dúvidas, Sara foi posta de joelho.
Corria o ano de 2019, quando surgiu especulação da participação do ex presidente Lula no processo eleitoral de 2022. Ah não, impossível. Seria uma vergonha para justiça e tamanho disparate ante todo aparato acusatório comprovado.
Pois é, o Supremo fez ajoelhar o ex juiz Sérgio Moro, desembargadores que concordaram com a condenação, a dita República de Curitiba, o Ministério Público quase pediu desculpa ao Lula e adivinha quem irá concorrer às eleições?
Tem sido assim, todos que se levantam contra o querer interpretativo amplamente individual do Super-Supremo, são obrigados a se dobrarem.
Como senhores das leis, regem de acordo com a própria compreensão. Um poder que segue sua rota agindo sem alguém que imponha limites. Numa audácia avassaladora dispõe conforme o combinado entre os pares a ponto de colocar de joelho até os constituintes originários.
Em tempos de paz, pois não há guerra, a Constituição foi violentamente violada e a petrificação da norma desmoralizada. Sim, isso consta no Artigo 5⁰, VI, Constituição Federal. É duro reconhecer mas, o Supremo colocou a igreja de joelho.
Para essa corte presente, a Constituição de 88 não serve de base, se fosse, Daniel Silveira, Eustáquio, Sara, a igreja não estariam humilhados e nem Lula participaria das eleições.
A fila dos perseguidos só aumenta. Assim como Daniel Silveira acreditou que somente dormiria fora de casa, assim como Sara Winter, Eustáquio acreditaram na Constituição e caíram, pois bem, assim procedem ministros sacerdotais. Todos pensam que é só um tempo determinado e logo passará. Será?
O Ministro Barroso mandou. Vou repetir com letras maiúsculas: MANDOU, o Senado Federal instalar a CPI do Covid. Nem bem recebeu a ORDEM o presidente, Rodrigo Pacheco já se posicionou e disse que vai aceitar. Ponha-te de joelho Senado, assim como procedeu à Câmara. O ataque não é direto a ti, mas de joelho contemplaras a quem se mira. Sim, chegou a vez de dobrar Bolsonaro ante ao querer do super poder? Ah não? É só uma CPI? Será?
Cabe nesse artigo a fala do Dr. Luiz Gustavo, advogado do PTB: para aqueles que “votaram” a favor do fechamento da casa do SENHOR, cito Lucas 23.34: Pai perdoa-lhes, pois não sabem o que fazem.
E complemento aos muitos cristãos que oraram em todos os cantos do Brasil, a igreja tem um líder invisível, Mateus 16.18: sobre esta pedra construirei a minha Igreja, e nem a morte poderá vencê-la.
As vossas orações não cairão por terra. Que Deus abençoe o Brasil.
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Josinelio Muniz
Formado em Teologia pela Faculdade Teológica Logos (FAETEL), matéria em que leciona na Comunidade Internacional da Paz – Porto Velho, RO. Bacharel em Direito pela (UNIRON) e Docente Superior pela (UNINTER).