“O embaixador da China parece que tem uma missão clara no Brasil: impedir a reeleição de Bolsonaro”, afirma jornalista (veja o vídeo)
12/04/2021 às 17:33 Ler na área do assinante
Xi Jinping e Jair Bolsonaro e evento do Brics - Foto: Isac Nóbrega/PR
Para o jornalista Rafael Fontana, que trabalhou no China Media Group, e conhece de perto as entranhas do regime comunista de Xi Jinping, a China tem uma missão clara no Brasil, assim como teve na Argentina, que foi impedir a reeleição de Macri, abrindo caminho para a volta da esquerda kirchnerista ao poder.
Fontana acredita que o objetivo do embaixador Yang Wanming é impedir a ‘reeleição de Jair Bolsonaro’.
“Aqui no Brasil parece que ele tem uma missão bastante clara que é impedir a reeleição de Jair Messias Bolsonaro e, para isso, eles vão operando de certa forma nos bastidores, em parceria com os governadores, deputados e senadores e também com o judiciário brasileiro”, disse o jornalista, em entrevista à TV Jornal da Cidade Online.
Segundo o ex-promotor Joaquim Miranda, que também esteve na China tentando entender como funciona o país, o Partido Comunista Chinês tenta de todas as formas ‘corromper’ pessoas para impor a ‘hegemonia chinesa’.
“A ideia que se tem é que eles se aproveitam sim [da corrupção] e tentam, de todas as maneiras, corromper as pessoas para que elas venham a aderir a ideia da hegemonia chinesa, do Partido Comunista Chinês e concordar com os ideais que são nocivos para população, especialmente para nós e para a nossa cultura”, afirmou Miranda, que também participou da entrevista à TV Jornal da Cidade Online.
Rafael Fontana contou que um amigo seu acabou revelando uma das estratégias do regime chinês:
“Ele estava sendo testado para poder entrar no partido e, quando nós discutimos a corrupção, e questionei como que a China pode comprar todo mundo, e que isso não ia dar certo, ele falou: ‘Bom, a gente não precisa comprar todo mundo. A gente só precisa comprar os chefes’. Ou seja, os líderes, as pessoas corretas. Essas pessoas, no Brasil, seriam os membros do Judiciário, alguns empresários e governos estaduais, além de parlamentares. Pronto!”.
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