A suprema discussão sobre o “direito” aos cultos e missas durante a pandemia é totalmente estéril. A Igreja que enfrentou a peste negra de portas abertas, hoje é atacada pelo Estado ateu e marxista que quer MATAR a Fé.
Apesar da realidade nua e crua, isso faz sentido? Conseguirão? Quando tudo isso começou?
Em 1837, o filósofo Hegel, de tradição protestante, estranhamente propôs um conceito de Estado Laico muito desejado por sociedades secretas - a total separação entre a vida secular e a espiritual. O filósofo Jacques D’hondt (Hegel Secreto) atesta a ligação entre eles.
O objetivo era acabar com as coroação e bênçãos papais, aos reis e governantes. E assim foi feito. A partir do conceito de Hegel, alguns políticos disseram:
"A Igreja não tem autoridade, apenas o Estado”; “Os atos da Igreja precisam ser aprovados pelo Estado”, etc.
O Papa Pio IX (Encíclica Qui pluribus, 1846) combate estas ideias e faz a primeira condenação ao comunismo. Anos depois, ele mesmo alerta na Encíclica Quanta cura (1864) a estratégia de destruir as Escolas Católicas acusadas de serem contrárias à sociedade. E assim foi feito.
Veio o ataque aos Estados Papais, grandes áreas de terras doadas que foram retomadas pelo Estado em 1870, até sobrar apenas o Vaticano (do tamanho de um bairro). O ataque seguinte foi ao matrimônio, sendo criado o casamento civil e o divórcio. E assim foi feito.
Mas é da virada do Século XX até a Primeira Guerra Mundial que vem os mais profundos ataques que se estendem até nossos dias: o modernismo e a destruição da arte, o movimento feminista, a psicologia de Freud (hoje desmascarada), movimento abortista, a Revolução Russa.
Tudo confronta a fé. Igrejas foram destruídas. Mas, elas acabaram? Não.
É preciso entender que a Igreja foi instituída pelo próprio Jesus, o Cristo Senhor - que prometeu:
“As portas do inferno nunca prevalecerão sobre ela.” (Mt 16,18b)
Não é de ordem temporal, nem material. Nasceu do Sangue do Senhor, no Calvário. Apresentou-se ao mundo, no Dia de Pentecostes. Não se submete aos caprichos humanos, pois tem origem e sustentação divinas.
Os Apóstolos Pedro e João, presos pelo Sinédrio por reunir multidões para anunciar o Cristo, responderam aos Chefes dos Sacerdotes:
“Julgai se é justo, aos olhos de Deus, obedecer mais a vós do que a Deus.” (At 4,19b)
O Sinédrio ainda foi alertado por Gamaliel a respeito dos Apóstolos:
“Se o intento ou obra (deles) provem dos homens, se destruirá por si mesma; se vem de Deus, porém, não podereis destruí-los. Não aconteça que vos encontreis movendo guerra a Deus”. (cf. At 5,38-39)
A Igreja foi construída sobre o sangue dos mártires. Cristãos - como falou o AGU, André Mendonça - não matam, mas estão dispostos a morrer por sua fé no Cristo Senhor.
Se os governantes enviarem tropas armadas, com fuzis e metralhadoras, diante das Igrejas; se dispararem contra a multidão “aglomerada em Nome de Cristo”, certamente verão reflorescer a Fé e o Cristianismo, como há muito tempo não se via.
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