Dr. Jairinho pode perder o registro de médico e Monique Medeiros é exonerada do TCM

10/04/2021 às 06:54 Ler na área do assinante

Foto: Reprodução/TV Record

O médico e vereador Jairo Souza Santos Junior, conhecido como o “Dr. Jairinho”, 43 anos, preso, nesta quinta-feira (8), acusado de matar por espancamento o enteado, Henry Borel Medeiros, de 4 anos, no Rio de Janeiro; vai sofrer investigação do Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio (Cremerj) e poderá ter o registro profissional cassado.

Jairinho se formou em Medicina, aos 27 anos, em 2004, pela Unigranrio, universidade particular de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Ele jamais exerceu a profissão porque, naquele mesmo ano, foi eleito vereador pela primeira vez e iniciou carreira política; seguindo os passos do pai, o coronel da PM Jairo Souza Santos, que foi deputado estadual no Rio, por vários mandatos.

O Cremerj informou ter instaurado sindicância sobre o caso. O procedimento será feito em sigilo, como determina o Código de Processo Ético-Profissional. Caso seja considerado culpado, as punições vão desde advertência até cassação do registro.

Já Monique Medeiros da Costa, mãe de Henry e namorada do médico, também acusada, foi exonerada do cargo que ocupava no gabinete do secretário, Luiz Guaraná, no Tribunal de Contas do Município (TCM). Professora do município, ela estava cedida ao Tribunal e ganhava R$ 14 mil.

Monique teve um relacionamento “relâmpago” com o vereador que conheceu em agosto de 2020. Em setembro, engataram um romance e, em novembro do ano passado, passaram a morar juntos até a morte do filho dela, em 8 de março de 2021.

A investigação da polícia apontou que Henry era vítima de agressões de Jairinho e que Monique sabia disso, mas não denunciou nem fez algo para afastar o filho do agressor. O casal foi preso nesta quinta (8), um mês de pois do falecimento do menino.