Celular hackeado de Marcela Temer tinha ‘fotos intimas’ e ‘conselhos políticos’
22/05/2016 às 03:59 Ler na área do assinanteA operação de prisão do hacker pode ter credenciado Alexandre de Moraes para o Ministério da Justiça.
O episódio ocorreu quando o impeachment de Dilma Rousseff estava prestes a ser votado no Senado, e Temer já começava a montar seu ministério.
O atual presidente interino em um encontro reservado com o então secretário de Segurança Pública do estado de São Paulo contou o que estava ocorrendo e pediu que prendessem o hacker chantagista o mais rápido possível. Alexandre de Moraes recrutou policiais de estrita confiança e determinou que a operação fosse conduzida pelo delegado especial Rafael Correa em absoluto sigilo.
A operação teve pleno êxito.
Preso, o hacker Silvonei José de Jesus Souza, em depoimento prestado à polícia afirmou que não sabia que sua vítima era a mulher do vice-presidente da República. Assim, depois de invadir os arquivos de Marcela e encontrar ‘fotos intimas’, extorquiu 15 000 reais do irmão dela, Karlo Tedeschi.
Depois de receber 15 mil reais de Tedeshi, descobriu quem era a tal mulher das fotos, nesse momento, resolveu então ouvir todas as mensagens de áudio do celular de Marcela, armazenadas em sua conta no WhatsApp.
Selecionou trechos que julgou comprometedores e, desta vez, procurou a própria Marcela, de quem exigiu 300 000 reais sob pena de divulgar uma mensagem em que ela dava conselhos políticos ao irmão, o próprio Karlo Tedeshi, pretenso candidato a vereador em Paulínia (SP).
A operação de prisão do hacker determinada por Alexandre de Moraes, hoje Ministro da Justiça, ocorreu no dia 11 de maio, conforme noticiado pelo Jornal da Cidade Online (veja aqui) e envolveu quarenta agentes à paisana em onze carros, tudo realizado no mais absoluto sigilo.
O caso corre sob sigilo de Justiça.
As fotos e os áudios encontrados não chegarão a conhecimento público. A pedido dos advogado da 1ª dama serão destruídos.
da Redação
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