No Brasil cristão, o STF põe a igreja no banco de réus
08/04/2021 às 12:08 Ler na área do assinanteOs dias tem sido difíceis, não há dúvida. E, ao que parece estão a procura de um culpado e acabaram tornando a igreja ré.
Em muitos países como França, que endureceu o isolamento recentemente; Portugal, Bélgica, Itália, Polônia, Alemanha, Reino Unido, EUA, o Chile, etc., para todos esses países a igreja é essencial. Mas, no Brasil, para maioria dos prefeitos, governadores e ao que tudo indica, do Supremo Tribunal a igreja tem participação na proliferação e deve manter-se fechada.
A pergunta: a igreja aberta pode propagar o vírus como afirmam? A resposta.
Lockdown não garante resultado – É isso que afirma a Organização Mundial de Saúde. Se funcionasse São Paulo estaria adiantado no combate a doença. Dá pra entender?
A igreja pode ser comparada aos locais realmente aglomerados - Como comparar igreja, que segue os cuidados sanitários, é obrigada regular o número de participação nos cultos e manter o distanciamento com supermercados que não mede números de pessoas por metro quadrado? Lotéricas? bancos? Ônibus? Avião? ETC... Sim, como comparar? Digo: nem há comparação, esses ditos acima estão funcionando enquanto a igreja... Bom, a igreja transmite o vírus.
Quem condena, não conhece seus termos, funcionamento, conduta; seguem a opinião acusatório daqueles que veem a igreja, um mal. Amparam-se em um conceito pré-estabelecido amplamente equivocado e discriminatório sem as bases do conhecimento fático. Se isso não for discriminação, qual nome pode ser dado?
Ficou bem visível o nível de respeito que os políticos possuem pela igreja, GRAU NENHUM. Demonstraram que nunca viram importância no meio social, muito menos a obra que realiza. Quando dizem acreditar é simples narrativa discursiva interesseira.
O que enxergam? Ah irmão, enxergam um curral de gente votante e os líderes sacerdotais, servos que manipulam o curral.
Sim! Os mesmos que estão discriminando as igrejas irão aos cultos na campanha eleitoral à porvir usando a mesma narrativa decorada somente para angariar votos.
APOIO A BOLSONARO PODE SER A CAUSA
A desconfiança impera entremeio os brasileiros com relação a política, a mídia e o judiciário, em conjunto, o sistema demonstra interesse em derrubar o governo e nem disfarçam mais.
Pudera irmão, o deputado Daniel Silveira ainda se encontra preso. Eleito pelo povo e impedido de exercer o mandato, por quê? Crime de opinião? Claro que não, nem existe esse crime. O deputado é bolsonarista e é isso que subentende o peso contra ele e motivos para acreditar nisso não falta e tem nome: Sara Winter, Oswaldo Eustáquio, etc.
Demorou pouquinho, mas chegou a vez da igreja brasileira. O sistema sabe que a imensa maioria do povo cristão apoia Bolsonaro e assim como os outros nomes citados acima, a igreja foi parar, adivinha onde? No banco dos réus.
Não tem outro motivo que explique o que estão fazendo. Até porque, é inegável dentro do estado, nada é tão útil e fundamental como a igreja. Nem precisa ser cristão, um bom ateu consciente reconhece. A obra realizada é indiscutível e principalmente em tempos de angustia se manifesta a essencialidade.
A quem comparar a obra social? O Assistencialismo múltiplo? Quem mais doou cestas básicas, remédios, roupas? Estou falando desse período difícil, pois em outros tempos é simplesmente comum. A obra realizada pela igreja jamais será alcançada pelo Estado. Todos os dias multidões de cristãos envolvidos, cuidando de gente. Não existe absolutamente, outro sistema que dedique cuidado as pessoas como a igreja. Impossível negar.
Quantas pessoas destruída emocionalmente foram restauradas.
Impossível mensurar o número daqueles que conseguiram vencer o vício, a depressão e a enfermidade da alma, isso tudo agora, na pandemia. A igreja não para, mas precisa dos cultos para ser completa.
Não é atoa que o exercício da função é protegido constitucionalmente. Tão protegido que, as surreais decisões favoráveis ao fechamento é ultraje a Constituição. Se percebe, o legislador originário, jamais imaginou que chegaria o dia no qual a igreja fosse tratada como perigosa. Mesmo porque, em todas as crises mundiais, assim como em outras pandemias, a igreja foi o braço da sociedade. Mas, nesse tempo, tomam o lugar de Deus, sentam-se no tribunal para julgar o sagrado como ser fosse profano.
Isso revela o quanto a sociedade encontra-se distante de Deus. Os homens perderam o temor e se vêem mais sábios que o suficiente.
É essencial o médico que cura, o psicólogo e o mercado que dispõe o alimento, mas a igreja que contribui com a fé, não.
Como disse André Mendonça: Não há cristianismo sem vida comunitária. Não há cristianismo sem a casa de Deus. Não há cristianismo sem o dia do Senhor. É por isso que os verdadeiros cristãos não estão dispostos, jamais a matar por sua fé, mas estão sempre dispostos a morrer para garantir a liberdade de religião e de culto.
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Josinelio Muniz
Formado em Teologia pela Faculdade Teológica Logos (FAETEL), matéria em que leciona na Comunidade Internacional da Paz – Porto Velho, RO. Bacharel em Direito pela (UNIRON) e Docente Superior pela (UNINTER).