O jornalismo está morto! Quando o jornalismo se transforma em militância

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Estamos vendo um genuíno massacre acontecer diante de nossos olhos. Não! Não se trata dos mortos pelo COVID ou de abortos – ainda que graves. Estou falando da morte do jornalismo, massacrado pela militância. Pois um jornalismo livre é a base de uma nação, como diria Jefferson:

“Entre um governo sem jornais ou jornais sem governo, eu prefiro o último.”

O exato oposto desta referência entre democracia e jornalismo pode ser visto neste tweet do representante supremo para assuntos “políticos” que defende, claramente, a militância:

E parece que estão agindo assim mesmo! Dia após dia, a militância travestida de jornalismo, ataca, difama, deseja a morte, torce pela letalidade do coronga, tudo para trucidar o Presidente Bolsonaro. Ele, seguramente, é um dos homens mais injustiçados do mundo, em plena pandemia!

Felizmente, ainda existem jornalistas de verdade, mas desaparecem diante da multidão de militantes. Eles têm alguma prova? Nada! Só narrativas, algumas bastante estapafúrdias.

Mas afinal, quando o jornalismo entrou em decadência? Não é possível que somente de dois anos pra cá, resolveu revelar sua face monstruosa, capaz de tirar do contexto e até distorcer o que se fala, como se o tempo dos sofistas e das falácias estivesse voltado!

Não. O jornalismo vem sendo tomado de assalto desde os tempos de Stalin, a quem é atribuída a frase “A imprensa é a arma mais poderosa do nosso partido”. Desses tempos para cá, os serviços de espionagem agiram através da KGB e, de seu braço na Tchecoslováquia, a StB.

As agências foram recrutando não apenas jornalistas, mas políticos e até empresários. Nunca recrutavam membros do partido comunista. Tinha de ser secreto, inclusive para parecer “natural” e dar credibilidade, já que as declarações partiam de pessoas “isentas” aos nossos olhos.

E assim montaram uma lista de jornalistas cooptados. Cada um, a seu nível. Os simpatizantes, progressistas e esquerdistas sem filiação. Alguns ajudavam de graça, pela ideologia. Talvez ignorassem estarem ajudando. Outros recebiam cigarros, garrafas de whisky e algum dinheiro.

Se você acha isso um absurdo, dê uma olhada no site StBnobrasil, dos autores do livro “1964, o Elo perdido”. Só para citar um exemplo, veja o caso de Josué Guimarães, citado como agente da KGB, após 42 encontros registrados, na revista portuguesa Expresso (2016) (íntegra aqui).

E há mais, muito mais! Como aconteceu?

A KGB havia feito uma intensa infiltração no jornalismo norte-americano, mais maleável dada a natural valorização da liberdade e do contraditório que eles têm. Depois, os grandes jornais brasileiros resolveram copiar e acabaram por recrutar jornalistas comunistas.

“Por quê fariam isto?”

O falecido fundador da Gazeta Mercantil, Luiz Fernando Levy, dizia que “eram disciplinados, combativos, leais” (Lachini, 2000: 24). Alberto Dines disse: “Eram tarefeiros, tem essa expressão que é do jargão comunista. Você recebe uma tarefa e faz. E eles tinham uma tarefa e cumpriam.”

E temos a famosa frase atribuída a Roberto Marinho: “Dos meus comunistas cuido eu.” Na verdade sua postura foi de defesa dos jornalistas em geral, incluindo os exilados. Citações da Tese de Mônica Mourão Pereira (Jornalistas comunistas na década de 1970 p.190).

E assim foram avançando até chegarmos a este estado das coisas. Não posso encerrar sem lembrar que a Folha de São Paulo, em pesquisa interna, registrou que nada menos 55% dos seus jornalistas se autodeclararam de esquerda, e isso em 2017! Imagine agora!

“E o que podemos fazer?” Comece desligando a TV e cancelando assinaturas de jornais e revistas e busque, na internet, alternativas. Nas Redes Sociais há várias mídias com site: Jornal da Cidade Online, Agora Notícias, Gazeta Brasil, o surpreendente 1822 e até é possível ler algumas matérias boas na Gazeta do Povo.

Mas não é só. Está na hora daqueles que gostam de ler, de escrever, principalmente os da Geração X (nascidos entre 1960-70) a colocar a mão na massa: é hora de escrever e divulgar sua vivência. Se você se encaixa neste perfil, me procure no chat do meu canal Telegram (procure na lupa do aplicativo: Canal do Angelo Lorenzo).

O Brasil precisa de você! Por nossos filhos e netos, vamos juntar nossas forças!

Deus abençoe a todos!

Angelo Lorenzo

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