A resposta dos cristãos à perseguição e aos desmandos

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Para quem conhece a história sabe que não é de hoje que há uma perseguição aos cristãos, às suas crenças, à sua fé. Já são dois anos que vivemos um período de Páscoa sem poder externar nossa religiosidade. Sabem que nossa força está em Cristo, em nosso Deus. Por isso, fazem de tudo para evitar que estejamos em oração.

Mas, aos cristãos, é importante lembrar que mesmo distantes, sem poder frequentar as igrejas, templos, terreiros ou qualquer lugar considerado sagrado para o fortalecimento da fé, da cura, do fortalecimento da alma, temos o que há de mais forte, e que qualquer um que nos persegue não terá forças para derrubar: a egrégora.

A egrégora, de uma forma simples, podemos dizer que é a força de pensamentos positivos criada a partir da união dos espíritos. Isso acontece muito quando um sacerdote, indiferente da religião convida as pessoas a se concentrarem para receber as bençãos mesmo distante.

Tem acontecido muito nesses dois anos, já que somos “impedidos” constantemente de exercer a nossa fé, mesmo estando na Constituição Federal, no artigo 5º, VI, “estipula ser inviolável a liberdade de consciência e de crença, assegurando o livre exercício dos cultos religiosos e garantindo, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e as suas liturgias”.

A ideia de quem persegue um cristão é desestabilizá-lo, pois sabe que a fraqueza de quem crê em Deus, é colocá-lo distante de quem lhe dá forças, coragem para enfrentar suas adversidades diárias.

No momento que o cristão se afasta de Deus por acreditar que tem que obedecer a governador, prefeito ou qualquer outro que impõe o distanciamento divino, atendendo às leis dos homens e não a de Deus, então tudo é consumado. Cristãos enfraquecidos, espaço sobrando para a permanência da “escuridão”.

Diante disso, é importante destacar que a egrégora é a união de forças de pensamento, o que não impede de pensamentos negativos se conectarem para fortalecerem seus objetivos.

Partindo dessa análise, sobre onde e em quem está nossa força, é que quero convidar a todos os cristãos para fazermos uma egrégora; uma egrégora do bem. Assim, para o dia 11 de abril está sendo organizada uma grande Marcha da Família Cristã pela Liberdade.

Quero convidar a todos, a partir do momento da leitura deste artigo, que se junte a nós para formar essa egrégora, onde vamos pedir a Deus que possamos ter liberdade, que tenhamos força e trabalho para cuidarmos de nossa família e que sejamos livres para exercer a nossa fé.

Tenho certeza, que a maioria do povo brasileiro é cristão, acredita em Deus único e mesmo, com seus medos, o que mais deseja nesse momento é a paz espiritual, a possibilidade de trabalhar sossegado pelo sustento de seus filhos. É poder andar livre sem ninguém para lhe dizer “vá para casa”.

Unidos pela nossa fé, cada um na sua cidade, na sua casa, na sua rua, no seu trabalho, pensando juntos e pedindo a Deus que seja nosso caminho da liberdade. Essa semana que antecede a marcha, peço que paremos de compartilhar notícias ruins, vamos compartilhar números de pessoas recuperadas, animais sendo bem cuidados, crianças nascendo, mães sorrindo, crianças brincando, idosos dançando, jovens cantando, o mundo florindo.

Essa precisa ser nossa resposta àqueles que perderam o amor próprio, que não conseguem amar, que não tem fé, que se impedem de viver e com isso impedem outros de viver e serem felizes.

Vamos, cristãos, vamos marchar! Vamos marchar por Deus, por nossa família, por nossa liberdade.

Em tempos de "censura", precisamos da ajuda do nosso leitor.

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Claiton Appel

Jornalista. Diretor da Ordem dos Jornalistas do Brasil.


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