Bolsonaro dispara contra o general Santos Cruz: "Até mesmo os militares podem ser hipócritas"

04/04/2021 às 12:53 Ler na área do assinante

Na última live realizada no Facebook, o presidente Jair Bolsonaro “quebrou” o silêncio sobre a troca de comando das Forças Armadas e acusou o General Santos Cruz, ex-ministro-chefe da Secretaria de Governo da Presidência do Brasil, de conceder entrevistas à “mídia do ódio” para tentar atrapalhar o Governo Federal.

“Tem três ou quatro generais da reserva, lamentavelmente, já trabalharam comigo. São as pessoas que a imprensa ‘dá espaço’, em especial, para tecer comentários. Quando essas pessoas, lá, atrás, foram alçadas a cargos importantes, pessoas do PT, do PCdoB, do PDT, ou ministérios, não falavam nada”, recordou.

E completou:

“Agora, no meu governo, vem um ‘cara de mau’, um deles, inclusive, já foi cogitado por Lula para ser vice dele. Quando a imprensa mostra três ou quatro generais falando isso, deixa transparecer, para quem não tem conhecimento das coisas, como se eles representassem, que tem uma associação de generais, de militares.. Isso não existe. É uma opinião pessoal deles”, esclareceu.

O presidente lembrou que, até mesmo os militares podem ser hipócritas, aceitando regras impostas por esquerdistas:

“O que é lamentável? Quando estava sendo aparelhado por gente do PT, do PCdoB, não falavam nada. Agora que coloco generais de conduta ilibada… o Aldo Rebello, inclusive, colocou a Perpétua Almeida na secretaria de produtos de defesa e ninguém falou nada”, disparou, acrescentando que até ex-guerrilhos do Araguaia, como José Genoíno (PT), foram promovidos a importantes cargos no Ministério da Defesa durante os governos petistas.
“O José Genoíno, do Araguaia, foi assessor especial do ministro Jobim. Não falaram nada! Esses três ou quatro não falaram nada a respeito disso! O Celso Amorim, que foi filiado ao PT... Inclusive, teve um fato tenebroso do Celso Amorim na Venezuela. Um problema gravíssimo lá, vindo de Cuba”, revelou.
“Vejam a análise da conjuntura do PT, em 2014: fizeram uma reunião e colocaram no papel. Vejam o que aconteceu com Dilma Rousseff, em 2014, em Quito, no Equador, as medidas propostas por ela juntamente com o Foro de São Paulo. Lá na Bahia, ‘Onde Erramos’. Colocaram que erraram em não modificar o currículo das escolas militares”, finalizou.

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